Somente no ensino superior, destacou que cerca de 30% dos recursos não serão mais aplicados pelo atual Governo. “É um corte criminoso”, avaliou, afirmando que foram bloqueados inclusive recursos destinados ao pagamento de custeio para manter as universidades federais.

Em relação à educação básica, ele avaliou a situação “como uma irresponsabilidade gigantesca”. “Temos na educação básica recursos contingenciados para livros, formação de professores e manutenção de escolas”, citou.

Conforme o deputado, creches e escolas perderam R$ 120 milhões; o Programa Nacional do Livro Didático, R$ 144 milhões; transporte escolar, corte de R$ 23 milhões; ensino técnico e profissionalizante, R$ 100 milhões. “Portanto, é uma mentira que o Governo está tirando da educação superior e colocando na educação básica”, contestou.

O parlamentar ressaltou a luta por mais recursos no novo Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo ele, o Brasil gasta 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, conforme dados de 2015. “Nosso objetivo é chegar a 10% da  economia nacional até 2024. “Nesses cinco anos, temos que crescer pelo menos 1% ao ano em educação”, contabilizou.

Renato Roseno afirmou que o déficit do Brasil com a educação é histórico e tem gerando uma segregação na sociedade. “Temos uma história de negação do direito à educação que remonta ao Brasil Império”, destacou. Na avaliação dele, apenas por meio da educação é possível a mobilidade social, o avanço da consciência crítica e da cidadania.

LS/CG