“O atual presidente autorizou mais um corte trágico no orçamento do MEC, uma confirmação do verdadeiro ódio que o Governo Federal tem por tudo que envolva educação, principalmente professores, estudantes e programas”, disse Acrísio.
De acordo com o parlamentar, esse é o terceiro marco negativo na gestão orçamentária da educação neste 2022: em junho, houve corte de R$1,6 bilhão no MEC; em outubro, teve um bloqueio temporário de R$ 328 milhões das universidades e institutos, posteriormente, a verba foi liberada; já em novembro, um novo bloqueio, que chega a R$ 366 milhões.
Com esse desmonte, segundo com Acrísio Sena, para além do prejuízo à comunidade acadêmica, há também um impacto sobre diversos profissionais que trabalham para as instituições de educação, entre eles, terceirizados que prestam serviços.
O deputado comentou ainda sobre o anúncio que a Universidade Federal do Ceará (UFC) fez nesta quarta-feira (07/12). De acordo com a instituição, os cortes e bloqueios de verbas comprometeram as atividades da unidade, ficando inviabilizados os serviços de dezembro, como pagamento de bolsas acadêmicas, dos auxílios moradias, do salário de profissionais terceirizados e dos custos dos restaurantes universitários.
Um caminho para mudar a situação, para ele, é protestar. “Eu queria me somar nesta manhã às manifestações de estudantes, professores, pesquisadores e sindicatos das universidades cearenses, todas programadas para hoje (08/12), que vão às ruas e pedem que pressionemos o Governo Federal e exigem um posicionamento claro do Ministério Público Federal, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional”, afirmou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) destacou que não existe outra forma de desenvolvimento sustentável, em que as pessoas possam ter melhores condições de vida, sem que se passe pela valorização da educação, da ciência e do avanço tecnológico. “O que nós vimos, infelizmente, nesse último governo, foi uma falta de interesse nessa área tão importante”, disse.
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