O parlamentar parabenizou os deputados que se colocaram contra a urgência, afirmando que todos foram testemunhas da “covardia” que se instalou no Parlamento. “Falo isso com a tristeza de ser um dos membros desta Casa. Mas vocês são testemunhas de que não houve, por parte daquelas que mandaram ‘tratorar’ (a votação), uma justificativa sequer. Nós vimos reinar a insensatez”, lamentou o deputado.

Roberto Mesquita criticou também o Governo de Camilo Santana, que, segundo ele, tem interferência sobre o resultado. “O governador, que era do PT, que falava em presidente golpista, hoje é igual. Instalou-se no plenário desta Casa, que representa o povo, o sentimento que é um dos mais tristes: o de covardia, de dizer que a PEC é do Heitor, mas quem manda é o Governo”, acentuou.

O parlamentar ressaltou ainda o pedido do próprio deputado Heitor Férrer para a retirada da urgência na votação. “Sei que o senhor não vota nem faz nada escondido, e veio aqui, utilizou a tribuna e pediu bom senso”, pontuou. “Até aqueles que foram os subscritores da PEC votaram não. Eles não têm o mesmo entendimento do deputado (Heitor), porque estão imbuídos de fazer a vontade do faraó”, completou.

Mesquita reforçou que é necessário discutir a PEC em comissões, audiências públicas, ouvindo funcionários, o Ministério Público e analisando as contas, para compreender se realmente será uma economia para o Estado a unificação dos tribunais.

CF/CG