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Petrobras quer parceiro para a Premium II até o fim do ano - QR Code Friendly
Terça, 13 Mai 2014 05:20

Petrobras quer parceiro para a Premium II até o fim do ano

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A informação foi divulgada ontem, em evento com a diretoria da estatal A informação foi divulgada ontem, em evento com a diretoria da estatal
  Após a sul-coreana GS Energy (GSE) desistir de participar da sociedade da refinaria Premium II no Ceará, a Petrobras ainda está em busca de parceiros internacionais e acredita firmar negócio com outra empresa até o fim deste ano. Segundo o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, novos contatos para viabilizar uma "joint venture" (empreendimento conjunto) deverão acontecer. A informação foi divulgada, na manhã de ontem, durante a apresentação dos resultados financeiros e operacionais da Petrobras relativos ao primeiro trimestre de 2014, da qual também participou a presidente da companhia, Graça Foster, além de outros membros da empresa. O evento foi realizado na sede da estatal, no Rio de Janeiro, Refinarias fundamentais Graça Foster disse acreditar que as novas unidades de refino, a exemplo da Premium II, são fundamentais para manter o crescimento da produção brasileira de petróleo. Conforme o Diário do Nordeste noticiou na edição do último dia 1º de maio, a presidente da Petrobras afirmou que um pacote de licitações para a construção - tanto da refinaria cearense quanto da Premium I (no Maranhão) - seria lançado ainda neste mês. A expectativa inicial, no caso da unidade de refino cearense, era de que o lançamento ocorresse ainda em abril, o que acabou não acontecendo. No Ceará, 11 licitações deverão ser realizadas neste primeiro momento, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). Ontem, Graça Foster lembrou, por diversas vezes, do esforço que a companhia vem fazendo para reduzir os custos e elevar o nível de produção. Nesse contexto, Foster citou o papel das refinarias. "A redução de custos é evidente no refino de petróleo e vem de uma forma inequívoca, com o crescimento da produção de derivados. Quanto mais refino, menos custos", diz a presidente da Petrobras. Além disso, ela destacou que a probabilidade de a empresa "mexer no plano de ações previsto para 2014 e 2015 é quase zero, pois os investimentos já estão todos comprometidos". Projeto básico em conclusão Consenza voltou a falar sobre o pacote de licitações e garantiu que a Petrobras está finalizando o projeto básico para, dessa forma, viabilizar a construção do equipamentos no Ceará e Maranhão, cujas negociações estão sendo feitas com a Sinopec. Durante o evento, os representantes da Petrobras fizeram questão de ressaltar que os processos referentes às novas unidades de refino acontecem de forma a inserir os equipamentos nas métricas internacionais. Licença de Instalação Antes prevista para o início de março deste ano, a Licença de Instalação (LI) da Premium II ainda não saiu. A Superintendência do Meio Ambiente do Estado do Ceará (Semace) ainda aguarda o posicionamento da Petrobras em relação à minuta do termo de compromisso de compensação ambiental proposto. Compensação Essa compensação ambiental é paga (até 0,5% do valor do empreendimento) em obras/ atividades que possuem impacto ambiental significativo. O dinheiro deve ser empregado na criação e manutenção de unidades de conservação. No Ceará, a compensação ambiental é dividida entre a Semace (órgão licenciador) e o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), que gerencia as unidades. Reserva indígena Agendado para 14 de abril deste ano, o início do processo licitatório para a instalação da reserva indígena Taba dos Anacés também foi adiado e ainda não tem prazo para realização. O certame não ocorreu devido à necessidade de ajustes no edital, em função de nova legislação federal. A doação do terreno onde será feita a reserva indígena já foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará. Estatal deseja reajuste 'moderado' de combustíveis Rio A presidente da Petrobras, Graça Foster, sinalizou ontem que o preço dos combustíveis pode voltar a subir neste ano. A executiva ponderou, porém, que será um ajuste "moderado", sem repassar o movimento de curto prazo. "Não vamos fazer um ajuste no curto prazo", afirmou em teleconferência sobre os resultados da estatal. Graça não fixou nem data nem percentual, mas disse que a estatal "avalia" o aumento até dezembro. Segundo ela, está mantida a meta da estatal voltar a ter um fluxo de caixa positivo em 2015. Para tal, diz, é necessário aumentar a produção, ajustar os preços aos do mercado externo e continuar com o programa de venda de ativos. Apesar de reconhecer a necessidade de moderação nos aumentos dos preços dos derivados e de não repassar para o consumidor interno a volatilidade do mercado externo, Foster argumentou que a empresa não pode conviver com defasagens significativas. "O fato de o real ter reduzido a depreciação frente ao dólar diminuiu a pressão, mas enquanto a paridade não for plena estaremos sempre defendendo o aumento. Estamos mantendo conversas sobre o assunto, de forma permanente, mas padronizada. Hoje, a orientação é não repassar a volatilidade para o mercado, mas não há paridade e nós precisamos considerar a possibilidade do aumento para entramos 2015 em melhores condições do que entramos este ano", disse, ao detalhar o resultado do primeiro trimestre do ano da estatal. Em torno de 5% De acordo com o diretor de Economia e Comunicação do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis do Ceará (Sindpostos-CE), Antônio José Gomes Costa, a expectativa é que o reajuste seja em torno de 5% e só aconteça no fim de 2014. "A Foster e o Guido Mantega (ministro da Fazenda) falam isso desde outubro do ano passado, mas até agora não há nada concreto. Eu acredito que só vai acontecer algo em novembro ou dezembro, após as eleições", afirma. Ainda segundo Antônio José, o mercado cearense de combustíveis está relativamente estável atualmente. "Da nossa parte, não há previsão de qualquer aumento. Houve uma alta por conta do etanol, que ficou 35% mais caro no começo deste ano, mas o mercado já se estabilizou", diz. Ele afirma, contudo, que um reajuste é praticamente "inevitável" em um futuro próximo. "Uma hora o governo não conseguirá mais segurar os custos. Será preciso elevar os preços". Petróleo: 7,5% a mais na produção Rio. Apesar do atraso médio de cinco meses na entrega de novas plataformas, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a estatal irá cumprir sua meta de aumento de produção de petróleo neste ano de 7,5%, com intervalo de dois pontos para cima ou para baixo. A executiva disse que, na maior parte dos casos, a demora decorre dos estaleiros, e não de projeto - algo restrito à P-50, na qual o atraso já chega a um ano em decorrência de mudanças no projeto. "Claro que cinco meses é ruim. Quanto mais cedo iniciar a produção, melhor. Mas não foge às métricas internacionais", declarou Graça Foster. Segundo a presidente da Petrobras, houve uma grande evolução da produção da petróleo de fevereiro a maio deste ano, com a interligação de poços de alta produtividade às plataformas, que adicionaram cerca de 120 mil barris/dia em áreas de alto potencial. Eficiência e custos Foster destacou ainda que a produção avançou na bacia de Campos -uma área já madura- por conta da melhora da eficiência, que atingiu a marca de 81%, a maior em 46 meses. A bacia, a mais produtiva do país, sofria com o rápido esgotamento de suas reservas diante de problemas operacionais. Assim que assumiu, Foster lançou um programa de eficiência operacional com foco na bacia de Campos. Segundo a presidente da estatal, programas de melhoras operacionais, de redução de custo e de otimização geraram um resultado positivo de R$ 3,1 bilhão para a companhia. "Se não fossem esses programas, o lucro da companhia seria menor". A Petrobras lucrou R$ 5,393 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 30% menos que em igual período de 2013. A menor produção de petróleo, a provisão bilionária para o programa de demissão voluntária e o crescente prejuízo na área de abastecimento foram os grandes vilões do balanço da estatal. A presidente ressaltou ainda o desempenho da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O bom desempenho da unidade ajudou, diz, a reduzir o custo global de todas as unidades de refino em 18%.
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