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Coluna Macário Batista - QR Code Friendly
Segunda, 19 Agosto 2013 07:46

Coluna Macário Batista

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  Efeito Félix• Asunción (Paraguay) 4 graus - Por descuido, de estar cuidando de outros cuidados, tipo o noticiário da TV uruguaia aqui em Asunción, perdi o jornal nacional da Globo que tem seus tentáculos aqui, ao vivo e em cores. Já que tava dentro, deixa estar, então começou a novela das oito que agora é as nove. Depois de uns 10 minutos de dramas, surgiu à mente, com clareza meridiana, o neologismo do deputado Fernando Hugo; esculhambaria. Gente, vi quase tudo isso, ao longo dos anos na longa vida que venho remando à cata de existir com diginidade. Só que nunca vi isso na TV. São ensinamentos tão às claras, ou exemplos tão fortes que dão medo, quer dizer, medo não, susto. A tal novela Amor à Vida, é um festival de esculhambaria que nem Bergman seria capaz de... nem Bergman nem Riticoque, nem Carlos Manga nas chanchadas da Atlantida. Dois casais de viados não seria muito numa mesma trama, não? Duas periguetes, uma de programa que é mãe de um filho bastardo de um médico, que comprou os serviços dela pra casar com o filho baitola, outra desesperada pra meter a mão numa bufunfa que tudo fez para ganhar, casando com um trouxa que não passa de outro corno na vagem. E tem mais: a bicha má, o tal do Félix, comanda o espetáculo. Chantageia, leva chifre, tem um amante, é ladrão e...faz parceria com um maluquete que leva uma porrada na cabeça, perde a memória, arruma um nome novo, casa com uma baranga que é doida pra arrumar um casamento rico para uma filha imbecil e preguiçosa. A vida real perde é longe pra maluquice que é esta novela das oito que começa às nove cujo título mostra bem a realidade cá de fora da telinha, onde tudo e todos são capazes de qualquer coisa para ficarem bem na fita, seja à custa de quem paga a conta, seja traindo confianças, e valores, tendo como moeda de troco a esperteza. Vida que segue, que atrás vai gente.• Falar em recepção - Nosso Fernando Hugo tem razão quando dá razão ao Governo pra fazer cardápios dignos dos comensais convidados do Governo do Ceará, inclusos em concorrência pública e publicada.• Perdoando o Heitor - Heitor Férrer, o indignado denunciante de que o Governo gasta muito com recepções a autoridades, é um neófito em vinhos. Começou a gostar agora. Não sabe o quanto é bom uma garrafa Magnum do legendário Château Mouton-Rothschild 1982 que pode alcançar facilmente US$ 10 mil!
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