Segundo o deputado, o caso aconteceu no Plenário da Câmara de Vereadores, quando um colega parlamentar agrediu fisicamente o vereador Júlio Neto, após um pronunciamento. “O vereador Júlio Neto é do PT, portanto aliado do prefeito Dinho, e defendia a redução da taxa de iluminação pública. No momento em que encerrou a sua fala, outro vereador, contrário ao seu pronunciamento, se dirigiu ao assento e o agrediu, com socos e pontapés”, lamentou.
Para Fernando Santana, a atitude é repudiável. “Presto a minha solidariedade ao colega vereador agredido, pedindo que ele não baixe a cabeça e continue o seu trabalho exemplar desempenhado em Palhano”, salientou.
Na avaliação de Fernando Santana, o Parlamento deve ser um lugar resguardado. “O parlamentar precisa ter o direito de falar ou de reclamar e discordar sem sofrer nenhum tipo de sanção ou agressão física”, assinalou.
Ainda de acordo com o deputado, “em um ano pré-eleitoral, é evidente que os ânimos se acirrem, mas eles precisam se acirrar no campo das ideias e do debate”.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) também se solidarizou com o vereador Júlio Neto. “É uma tristeza ver um parlamentar defendendo as suas ideias e ser agredido”, comentou.
O deputado Renato Roseno (Psol) ressaltou que “a intolerância não pode ser propagada, e nada justifica o ódio e a violência política”.
Já o deputado Sérgio Aguiar (PDT) considerou o episódio como um alerta. “É um caso que mostra que a política deve ser feita no campo das ideias e das ações, e que uma ação exasperada compromete a legítima arte de servir ao povo”, pontuou o deputado.
RG/AT