Segundo a parlamentar, a região do Cariri registra altos índices de violência contra a mulher, e a Procuradoria Especial da Casa se dirigiu ao local para fazer visitas técnicas a toda a rede de enfrentamento à violência contra a mulher, como delegacias, centros de referência, representantes do Ministério Público e Juizados Especializados.
“Tivemos a oportunidade de levar este debate para as escolas, pois é um assunto que tem que ser discutido nestes ambientes, com alunos do ensino fundamental e médio”, salientou Augusta Brito.
Ainda de acordo com ela, ao final das visitas realizadas pela Procuradoria, será elaborado um relatório, a partir dos dados coletados junto às redes de enfrentamento à violência no Estado, para enxergar as maiores dificuldades e buscar a otimização dos atendimentos.
A deputada lamentou que os números da violência contra a mulher estejam aumentando no País, segundo dados divulgados pelo 13° Anuário Brasileiro de Segurança Pública. “A publicação aponta que a cada dois minutos uma mulher é agredida no País, dentre tantos outros números que nos assustam, pois pensamos que são altos, mas, na realidade, são bem maiores porque muitas mulheres não têm coragem de registrar”, avaliou Augusta Brito.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) considerou que o surto absurdo de casos de violência contra a mulher é gerado por diversos fatores, sociológicos, antropológicos e comportamentais. “A depravação comportamental nas vestimentas e no modo de ser das mulheres são objetos geradores de uma virilidade doentia”, pontuou o deputado.
RG/AT