Conforme recordou o parlamentar, naquela data, iniciava-se uma das mais sangrentas ditaduras, somando um total de três mil mortos ou desaparecidos. “Um presidente legitimamente eleito e com largo apoio popular foi violentado e abatido por tropas de seu próprio país, que lhe juraram lealdade, e ali iniciava a ditadura Pinochet”, lamentou.
Para Renato Roseno, é necessário que o episódio não seja esquecido, para que algo parecido não se repita. “Aquele liberalismo radical se usou da covardia e violência para implantar seu programa econômico, que foi baseado na privatização dos serviços públicos e desconstitucionalização de direitos - algo muito parecido com o que está em curso no nosso País”, comparou.
Apontando algumas medidas do Governo Bolsonaro, o deputado frisou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue o exemplo de Pinochet.
Estamos vendo a implantação daquele neoliberalismo radical com o corte na educação pública, nas bolsas de ciência e tecnologia, com a restrição de benefícios socioassistenciais e três reformas trabalhistas seguidas. Nosso presidente defendeu a ditadura de 1964, e seu próprio filho desdenha das vias democráticas, ou seja, agora somos alvo de preocupação e vergonha internacional, seja pelas palavras do presidente, do chanceler, da sua família e ainda pelo que acontece com nossa economia e com a Amazônia”, criticou.
LA/LF