O parlamentar questionou Cândido Albuquerque pela concessão de seu nome, mesmo tendo recebido pouco mais de 600 votos, para a escolha por parte do presidente Bolsonaro. Ao todo, foram mais de 11 mil votos. O mais votado, então vice-reitor da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida, conquistou mais de sete mil votos. O segundo colocado, Antônio Gomes de Sousa Filho, recebeu mais de três mil votos e retirou o nome da concorrência, segundo o deputado.
“Senhor Cândido, o diálogo já foi o processo de eleição. O senhor foi o menos votado. O povo não o quer. Reconheça que os servidores e estudantes que votaram não lhe querem. Se prepare para enfrentar a resistência histórica da UFC. Não será possível administrar sem legitimidade. Eu não gostaria de assumir um cargo em uma casa legislativa ou prefeitura sem ter sido eleito. Alguns foram eleitos legitimamente, outros por uma canetada. Isso, infelizmente, ficará na sua história”, observou.
O deputado criticou também o cancelamento da I Semana de Direitos Humanos Dandara Santos, evento que ocorreria no Instituto Federal do Ceará (IFCE), com início previsto para terça-feira (20/08). “Isso foi uma ação de caráter político, devido à presença do ex-candidato a Presidência, Guilherme Boulos (Psol). Ninguém é obrigado a participar do evento, nem alunos nem professores. Diferente do que falam, não há uma imposição política nas instituições”, esclareceu.
“Precisamos ter nas universidades a liberdade de pensamentos, ideias e propostas. Quero parabenizar os alunos e apoiadores que estiveram ontem em manifestação, contra a nomeação do reitor Cândido Albuquerque e os que se manifestaram contra o cancelamento da Semana de Direitos Humanos do IFCE”, acrescentou.
GS/LF