O parlamentar explicou que o debate é de grande importância, não só para a saúde alimentar, mas para a produção de mel, economia, população e meio ambiente. “Temos associações e grupos apícolas em 174 dos 184 municípios cearenses e isso demonstra a relevância dessa atividade para o Ceará”, considerou.
Acrísio Sena informou que tem conversado com o presidente da federação de Apicultura do Ceará, Irineu Fonseca, e o ex-presidente José Xavier, no sentido de compreender quais são as demandas das pessoas que trabalham com produção de mel, e que políticas podem contribuir para com os apicultores.
Entre as demandas, está a qualificação e capacitação de bombeiros para lidar com enxames de abelhas. Acrísio Sena citou exemplo, onde um enxame de abelhas foi detectado durante um jogo do Fortaleza, e foi afastado do público “de maneira totalmente inadequada”.
Outra medida seria articular com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naurais Renováveis (Ibama) o aproveitamento da madeira apreendida para a construção de caixas para as abelhas e colmeias.
Acrísio Sena explicou ainda que a prática da apicultura é secular, mas que apenas em 2005, com a implantação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop) foi que políticas para a área começaram a ser delineadas. “Queremos dar continuidade a esse trabalho, aperfeiçoar as políticas existente e compreender de que forma mais podemos contribuir para a melhoria e expansão dessa atividade”, disse.
PE/AT