Conforme o artigo, as escolas da rede privada (e também da pública estadual, acrescenta Acrísio Sena), não estão em consonância com as ideias promovidas pelo Ministério da Educação (MEC). “Essas escolas trabalham propostas de educadores, como Jean Piaget e Paulo Freire. Este fortemente atacado desde o início do Governo Bolsonaro por aqueles que defendem que a formação crítica dos estudantes devem ser responsabilidade dos pais”, criticou.
Acrísio Sena explicou que o MEC está muito mais preocupado com suas atuais prioridades, “a cruzada contra a ideologia de gênero” ou contra o “marxismo cultural”, que com a pedagogia. “Se o MEC se preocupasse em discutir pedagogia, não estaria do jeito que está hoje”, disse.
O petista destaca o pensamento das escolas que se manifestaram no artigo. “Colégios como Ari de Sá, 7 de Setembro, Santa Cecília, entre outros, cujo pensamento é voltado para a colaboração na construção de uma sociedade consciente do seu papel em relação a política, cultuando a tolerância e o respeito à diversidade”, frisou.
Para o parlamentar, isso vai na contramão de tudo o que o Ministério da Educação tem pregado desde que se instalou o novo Governo. “Doutrinação é o que o MEC faz ao tentar controlar a capacidade elaborativa e científica dos estudantes, assim como se omitir da responsabilidade pela sua formação crítica”, afirmou.
PE/AT