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Acrísio Sena critica decisão de Bolsonaro em festejar golpe militar - QR Code Friendly
Quarta, 27 Março 2019 11:10

Acrísio Sena critica decisão de Bolsonaro em festejar golpe militar

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Deputado Acrísio Sena Deputado Acrísio Sena Foto: Paulo Rocha
O deputado Acrísio Sena (PT) contestou nesta quarta-feira (27/03), a pretensão do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em comemorar o golpe que implantou o regime militar em 31 de março de 1964. O parlamentar disse que teve acesso a um áudio oficial do Planalto comunicando a determinação do presidente ao Ministério da Defesa.

“Não temos que comemorar regime que tinha como linha mestra o arbítrio, cassação de direitos como habeas corpus, a tortura de homens e mulheres por discordarem”, criticou, durante o primeiro expediente da sessão plenária.

“Não há menor possibilidade de defesa ética, moral e histórica dessa data, que na referência em nível mundial, não nos engrandece; pelo contrário, nos coloca numa página obscura, numa página que temos, na pior das hipóteses, tentá-la esquecer”, acrescentou.

O parlamentar citou nota do Ministério Público Federal (MPF) e uma petição da Defensoria Pública da União (DPU) criticando a decisão do presidente e suspendendo qualquer festejo alusivos à data. Ao reproduzir a nota, a instituição considera a comemoração de um golpe inconstitucional ao Estado Democrático de Direito. “A nota do MPF está sendo fiel à história”, observou.

Na petição da DPU, segundo ele, são relatados os horrores da ditadura militar, colocando em negrito dados elencados a partir de 2014, quando foram ouvidas as vítimas e familiares de pessoas desaparecidas e mortas durante o regime. “Os familiares ressaltam a gravidade das violações realizadas pelos militares durante a Ditadura”, disse.

De acordo ainda com Acrísio, durante o período foram presas mais de 5 mil pessoas, "além de vários casos de civis que sofreram com brutalidade e torturas". O deputado também informou que entre os anos de 1964 e 1973, 4.841 pessoas foram punidas com  perdas de diretos políticos, cassação de mandatos, aposentadorias e demissões. “513 políticos tiveram seus mandatos cassados, 35 dirigentes sindicais perderam direitos políticos”, citou. "Ditadura nunca mais, todos de preto no dia 31 de março", concluiu Acrísio Sena.

Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que “é possível e um direito dos militares pensarem dessa forma, mas utilizar o dinheiro público ministerial é inconstitucional”.

LS/LF

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 993 vezes Última modificação em Quarta, 27 Março 2019 11:14

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