Para o parlamentar, trata-se do “tatuzão do Governo Camilo Santana”. Ele explicou que o software foi adquirido há quatro anos, custou R$ 65 milhões, já foi pago e nunca utilizado.
Heitor Férrer explicou que o modelo tradicional de notas fiscais se tornou obsoleto há cinco anos, quando o Estado passou a adotar a emissão de nota fiscal eletrônica ao consumidor. “Todos esses modelos anteriores emitiam notas sem custo, mas o Ceará, Estado em que metade da população depende de Bolsa Família, resolveu ser diferente e comprar um sistema emissor no valor de R$ 65 milhões, um dinheiro que dá para construir um hospital”, criticou.
O deputado informou que representantes de empresas, como Mercadinho São Luiz, Dom Pastel e Coco Bambu emitiram notas na imprensa, criticando o “emperramento do sistema de emissão de notas”. O deputado questionou a quem interessa a compra desse software, considerando que “não beneficia nem o contribuinte e nem o Estado”.
PE/AT