Para Roseno, existe uma dívida com a Nação em relação à reforma do sistema político, pois a sociedade tem o direito de saber como votam seus representantes. “Acredito que, em algumas situações, poderíamos ter voto fechado, como um caso de cassação. Mas, em matéria de política, a sociedade tem o direito de saber. Minha proposta não é extinguir o voto secreto, mas usá-lo em algumas situações em que seja necessário proteger o parlamentar e o Poder, como a escolha de conselheiros ou eleições para a Mesa Diretora”, afirmou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) salientou que a medida, muitas vezes, reforça o direito de o parlamentar votar com consciência. “A discussão sobre o tema será de grande aprendizado para todos nós. Mas, em certas situações, o voto secreto se faz extremamente necessário”, opinou.
Já o deputado Audic Mota (PSB) acredita que a discussão seja necessária. "Mas quero pontuar que o voto secreto carrega o caráter de proteção ao Poder Legislativo, pois o Poder se blinda. Não podemos considerá-lo apenas pelo ângulo da transparência”, ponderou.
LA/AT