Fernanda explicou que, além da perda da safra, outra grande dificuldade enfrentada é o transporte. “Estamos esperando grandes quantidades de milho do Mato Grosso, um total de 24 toneladas, e não temos como transportar”, disse. Ela considerou um descaso dos mato-grossenses, pois o Ceará é seu principal consumidor.
Conforme explicou, mesmo com o Leilão de Frete já realizado para nossa região, a justificativa para a demora no abastecimento do Nordeste está na paralisação dos motoristas de caminhão. “É tudo uma questão burocrática. Os governos se organizam para ações emergenciais como essa, mas esquecem da logística”, argumentou.
A parlamentar lembrou ainda da importância do produto para o dia a dia dos trabalhadores rurais. Segundo ela, o milho está no cotidiano de todos os agricultores e pecuaristas do Estado. “Distribuir é a única alternativa”, salientou, ressaltando que a pecuária vive um de seus momentos mais críticos.
PE/AT