Na avaliação do deputado, os dados divulgados são “massacrantes” e “trágicos” e colocam o Brasil como um recordista de violência, exigindo a adoção de medidas drásticas.
“É uma fartura quantitativa de violência tão grande, que choca a todos, o que faz com que o Governo Federal tome uma atitude e apresente um plano nacional de segurança, com uma planificação efetiva de ações a serem adotadas”, salientou Fernando Hugo.
Para ele, “precisa haver uma parceria ágil, forte e rápida entre União, estados e municípios no sentido de combater a violência descontrolada e salvar o Brasil da hecatombe social que vivencia”.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) endossou a cobrança do colega e apontou que, no caso do Ceará, é necessário que haja uma pressão da bancada federal para que o Governo Federal direcione ações de segurança ao Estado.
“Reconhecemos os esforços do governador Camilo Santana na contratação de homens para as forças de segurança e em dotar as polícias de equipamentos mais modernos, mas, se essas medidas ainda não são suficientes, vamos pressionar o Governo Federal e também cobrar que os municípios façam sua parte. O que não podemos é aguardar mais”, alertou Mesquita.
O deputado Manoel Duca (PDT) também defendeu a necessidade de um plano nacional de segurança, mas reforçou que outros pontos merecem ser abordados.
“Cobra-se o plano nacional de segurança, mas se tem falado pouco ultimamente sobre a urgência de reduzirmos a maioridade penal e sobre o fracasso que é o Estatuto do Desarmamento, questões que são determinantes no aumento da criminalidade”, apontou Manoel Duca.
Já o deputado Bruno Pedrosa (PP) lamentou que o Congresso Nacional não esteja dando a atenção necessária para a problemática da violência no Brasil. “O que vemos é a inércia do Congresso Nacional diante de toda essa realidade de violência e assassinatos, que vem se reduzindo a praticar fisiologismo e livrar bandidos da prisão”, criticou.
RG/PN