Vice-líder do Governo na Casa, Carlomano Marques avaliou positivamente as ações do Estado e aconselhou o governador Cid Gomes: “Não se desiluda com a assimetria entre o investimento e a resposta. O caminho é esse”. O pronunciamento do deputado foi motivado pela divulgação da pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), segundo a qual 46,5% dos moradores de Fortaleza têm receio de deixar sua casa e o trabalho durante o dia.
O peemedebista destacou que o atual Governo elevou o número de viaturas da PM de 80 para 250. O agrupamento Raio “contava com 30 motos e passou para 150”. Além disso, sete mil homens foram contratados, e está em curso o certame para incorporação de mais 200 oficiais em nível superior. O Estado também ganhou uma nova e moderna academia de polícia. Ele lembrou ainda que o Ronda do Quarteirão foi interiorizado.
Entre os avanços na Polícia Civil, Carlomano destacou a criação de novas delegacias no Interior e de delegacias especializadas na Capital, além dos investimentos na perícia forense, como a entrega do novo Instituto Médico Legal (IML).
Para o peemedebista, “falta tempo” para a população aderir ao Ronda do Quarteirão. Na visão dele, os resultados serão mais visíveis em, “no mínimo, cinco anos”.
REPOSTA
Durante pronunciamento, o deputado Carlomano Marques contestou uma nota veiculada no blog do jornalista Roberto Moreira, na qual o parlamentar teria dito que vereadores de Fortaleza do PMDB mantinham “centenas de cargos na prefeitura e possuíam empresas de amigos e familiares prestando serviço na administração municipal”.
De acordo com o texto da nota, os vereadores seriam apoiadores da gestão petista na Capital cearense e teriam de “engolir a decisão do PMDB”, de não se coligar nas eleições proporcionais com o PSB.
Carlomano negou que tenha feito tais declarações. Disse que são informações “inverídicas”. “Cabe questionar qual é a fonte. Tem a fala gravada?”, questionou.
“O que está no blog não foi da minha lavra. Nunca disse, nunca escrevi e nunca declarei as afirmações que compõem esse texto de uma fragilidade e de uma perversidade que nunca tinha visto antes”, acentuou.
DA/AT