Reclamação recorrente da população, a saúde pública voltou a pautar os discursos, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa. O deputado Heitor Férrer (PSB) pediu que o governo dê prioridade para hospitais, leitos e cirurgias. O parlamentar apontou que, em outubro de 2015, o governador Camilo Santana publicou no Diário Oficial decreto para ampliação do Hospital de Cardiologia de Messejana. “Em julho de 2017 o governador revogou o próprio decreto, justificando que não havia recursos para a ampliação da unidade”, lamentou.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) salientou que os parlamentares da base do Governo comemoram as melhorias na saúde, mas não devem conhecer os hospitais do Ceará. “Convido os deputados que possam visitar os hospitais e pensar se as pessoas que estão nos corredores precisando de atendimento estão apenas representando”, afirmou.
Em contraponto ao discurso da oposição, o deputado Leonardo Pinheiro (PP) ressaltou os avanços alcançados pela saúde pública do Ceará. De acordo com o parlamentar, o Governo tem tomado diversas medidas, no sentido de reduzir os índices de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Entre essas ações, o deputado salientou a destinação de R$ 10 milhões para os municípios que se destacam na vigilância e prevenção das arboviroses até dezembro. Ele informou também que o Estado já premiou 14 municípios que apresentaram redução nos índices de arboviroses, com um veículo Chevrolet Spin. O deputado elogiou ainda outras ações do Governo do Estado em saúde. Ele citou a ampliação da Maternidade do Hospital César Cals e a realização de transplantes, cujos altos índices de demanda e complexidade, conforme observou, são reconhecidos internacionalmente.
Outro que saiu em defesa do governo foi o deputado Ferreira Aragão (PDT). Ele afirmou que o secretário de Saúde, Henrique Javi, “tem feito o que pode e o que não pode pela saúde do Ceará”.
Fernando Hugo (PP) também fez elogios à gestão em Saúde do Estado, e fez referência ao atendimento da emergência do Instituto Doutor José Frota e dos grandes hospitais do Estado.