“Enquanto isso, desde o Governo Cid Gomes, vemos investimentos altos em projetos que não vão para canto nenhum”, disse. Roberto Mesquita informou que a universalização do saneamento básico no Ceará, por exemplo, já vem sendo debatida desde 2007, estando incluída na pauta do orçamento estadual daquele ano.
O parlamentar explicou ainda que, conforme estudo divulgado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), cerca de R$ 2 bilhões seriam suficientes para universalizar o saneamento na Capital cearense e Região Metropolitana.
O planejamento, conforme Roberto Mesquita, definia a reforma da rede de abastecimento da Capital, entre 2016 e 2018, a um custo de R$ 207 milhões. Já o esgotamento sanitário exigiria investimentos de R$ 184 milhões, e o abastecimento dos municípios da região metropolitana, R$ 144 milhões.
Na avaliação do parlamentar, falta “prioridade do Governo”. Ele defendeu que a Assembleia Legislativa cobre cumprimento dos investimentos previstos no orçamento.
Além disso, Roberto Mesquita lembrou que o Brasil é um dos signatários da resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que determina o saneamento básico como “direito humano fundamental”.
PE/GS