Ele ressaltou não ser favorável à Ditadura Militar, que, segundo ele, perseguiu e cassou ex-deputados estaduais, como Blanchard Girão e Barros Pinho. “Mas os generais tiveram seus méritos quando comandaram o País”, asseverou.
De acordo com Lucílvio Girão, havia denúncias contra os militares que ocuparam o poder, mas não se encontraram indícios de enriquecimento ilícito. O deputado também elogiou os coronéis que foram governadores, como Adauto Bezerra, César Cals e Virgílio Távora, que “trouxeram muitas benfeitorias para o Estado”.
“Havia boatos de que todos tinham enriquecido no poder, mas era tudo mentira. Criticar é muito fácil, mas nada foi comprovado. Pelo contrário, morreram pobres, com exceção de Adauto Bezerra, que já nasceu rico”, comentou. O parlamentar ainda recordou que, naquele período, muitas obras – principalmente viárias – foram realizadas.
Lucílvio Girão criticou ainda a insegurança existente no País. “No passado, todos podiam colocar as cadeiras na calçada para conversar com os vizinhos”, recordou. Hoje, segundo ele, os traficantes dominam os bairros.
A queda na qualidade da educação foi outro tema abordado pelo parlamentar, que informou sempre ter estudado em escola pública. “Entrar no colégio Filgueiras Lima ou no Liceu era uma honra. Os professores davam aula de paletó. Para ingressar, tinha que fazer exame de admissão. Hoje, a educação é muito pior”, avaliou.
Já em relação à saúde, ele considerou que a área “foi destruída” nos últimos 30 anos. “Fui ao Hospital Geral (de Fortaleza) recentemente e tive foi pena. Os médicos ficam escolhendo quem vai morrer ou não. E vários hospitais fecharam em Fortaleza”, afirmou.
Por essas razões, Lucílvio Girão adiantou que pretende defender a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) à Presidência da República. “Ele é contra o aborto e a favor de armar as pessoas e não há nenhuma denúncia de roubo contra ele”, informou.
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