Segundo o parlamentar, que preside o Colegiado, foram elencadas 23 medidas, entre elas, suspender o fornecimento de água às termelétricas ou substituir a fonte hídrica; reduzir o sistema de desperdício de água da Companhia de Água e Esgoto (Cagece); assegurar a perfuração de poços e de recursos, por parte do Governo Federal, para demandas ligadas à estiagem. “Entre as propostas estão ainda instalação de hidrômetros; incentivo do consumo eficiente; redução do consumo de água em Fortaleza em 20%”, informou.
Carlos Matos salientou também o manifesto em defesa da Transposição das Águas, que foi assinado por três senadores, 19 deputados federais, além de deputados estaduais. “É importante que possamos mostrar a situação de emergência do Estado. Apesar de todos os esforços, o Ceará talvez não possa contar com a transposição em 2017. Qualquer atraso é ruim, já que estamos na iminência de um colapso hídrico”, assinalou.
O deputado observou ainda a necessidade de manter os investimentos para a superação da crise hídrica no Estado. “Para conseguirmos enfrentar esses desafios, precisamos manter os orçamentos, além de tentar adicionar verba, por parte do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecope), para o combate à seca”, afirmou.
O deputado também salientou que o Colegiado ainda vai realizar reuniões importantes com o Banco do Nordeste, Companhia de Água e Esgoto, Secretaria de Recursos Hídricos e outros órgãos envolvidos no combate à estiagem, para “alinhar os desafios”.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) parabenizou o parlamentar. “O deputado dedica seu mandato na luta contra os efeitos da estiagem e, com certeza, dá grande contribuição ao Governo do Estado e a todo o Ceará”, disse.
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