Carlos Felipe apontou que o índice de desemprego saltou de 4,5% para 11,5%, nos últimos dois anos. Portanto, faz-se necessária a adoção de política pública que devolva ao País a geração de emprego. “O Banco Central dos Estados Unidos tem como princípio o desenvolvimento econômico. Não adianta tratar só da inflação e matar o doente. Precisa curar o doente, precisa haver desenvolvimento”, afirmou.
De acordo com o deputado, a teoria de Keynes diz que, para enfrentar uma crise, é preciso realizar investimentos. “Um grupo acha que o BC deve ser independente e outro que deve seguir uma orientação política. Defendo que a instituição não deve ficar preocupada apenas com a inflação”, acrescentou.
Carlos Felipe avaliou que os cidadãos comuns estão em um dilema catastrófico. Apesar de os filhos estarem se formando, sem haver investimentos, não há a realização de concursos, e os investimentos estão escassos. “Há restrições até no programa Minha Casa, Minha Vida”, observou.
O deputado explicou que a discussão contará com pessoas de larga experiência em desenvolvimento econômico. Ele lembrou que há previsões de 6,5% de inflação para este ano, com crescimento negativo de 3%. No próximo ano, há previsão de crescimento negativo novamente, com um ciclo de três anos de recessão. Esta é, talvez, a fase mais crítica da história do País. Por isso, precisamos realizar o debate, que está sendo levado a todas casas legislativas do País”.
Carlos Felipe anunciou que na próxima sexta-feira, às 9h, haverá uma sessão especial com a presença do Congemas (Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Nacional) para discutir as repercussões da PEC 55 na questão da saúde e da assistência. O tema também será discutido na sede da Secretaria Estadual de Saúde, no mesmo dia, à tarde, conforme informou.
O deputado Renato Roseno (Psol), em aparte, também defendeu que há uma corrente querendo privatizar o Banco Central, para mantê-lo a serviço dos rentistas. "Mas o BC deve estar submetido aos interesses nacionais, e não do mercado”, acentuou.
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