Afastamento de Dilma da Presidência foi tema de discussão da ontem na Assembleia Legislativa. Deputados estaduais manifestaram apoio e repúdio à decisão do Senado, e traçaram as expectativas para o futuro do país sob novo Governo Federal.
Agora chefe em exercício de estado, Michel Temer (PMDB) tem o grande desafio de levantar o “País que está, hoje, em situação falencial”, acredita o deputado Fernando Hugo (PP). “Ele herda e recebe a pior de todas as heranças administrativas na história do mundo. O PT, essa corja criminosa, nos levou ao pior recesso da história das Américas. Mas acredito piamente que pior do que está não tem como ficar”, diz o parlamentar.
Ely Aguiar (PSDC) afirmou que o resultado era esperado e o País agora “respira aliviado”. “Agora, é necessário que fiscalizemos as ações do governo que assume. Não basta a sensação de alívio.
O governista Moisés Braz (PT) foi a voz contra discurso de apoio ao afastamento da presidente. Ao admitir que “erros foram cometidos pelo governo”, Moisés afirmou que o “maior erro da presidente foi ter confiado nos que não merecem confiança e, na primeira oportunidade, a traíram”. Argumentou que o PT sempre fez um governo voltado para os pobres e, por isso, sofreu com “a pressão do capital”.
Ao final, o parlamentar petista prestou homenagem ao governador do Estado, Camilo Santana (PT), e ao deputado federal José Guimarães, que, segundo ele, foram parceiros fieis da presidente, “prestigiados pelo governo” e confiáveis nos “momentos mais difíceis”.