O parlamentar destacou que, em algumas cidades e bairros, só chega energia monofásica, enquanto deveria ter energia trifásica. “A energia monofásica não permite que o cidadão ligue uma máquina de maior porte, por exemplo. Essa empresa assalta as pessoas e não cumpre o contrato”, afirmou.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Coelce, instalada na Assembleia Legislativa em 2009, foi lembrada pelo parlamentar. “Essa CPI teve diversos problemas. Enquanto os deputados tentavam resolver os problemas para o povo, a Coelce tentou cooptar esses parlamentares para continuar lucrando. Isso é absurdo”, criticou.
Roberto Mesquita também questionou a atuação das agências reguladoras e afirmou que são "inativas" no tocante à fiscalização dos serviços oferecidos pela companhia energética.
"A Coelce presta um serviço de péssima qualidade, rouba os cearenses. Não existe ninguém que não tenha problemas com essa companhia. A Coelce só serve o seu próprio bolso e faz suas próprias regras, menosprezando o povo com contas caras e lucros exorbitantes”, reiterou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Carlos Matos (PSDB) apontou que as contas de energia só aumentam. “A Coelce cobra a mais do cearense. Precisamos cobrar das agências reguladoras e buscar nos unir para enfrentar essa companhia”, afirmou.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) salientou que a Coelce desafia as autoridades do Estado. “É uma empresa desonesta, que precisa pagar pelo que deve ao povo cearense”, ressaltou.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e pontuou que já teve problemas com a Coelce. “O serviço é pago, mas a companhia não cumpre o contrato”, frisou.
O deputado Audic Mota (PMDB) também parabenizou o pronunciamento do parlamentar e a Câmara Municipal de Fortaleza que instalou uma CPI para investigar a Colece. “Devemos convocar uma audiência pública e continuar batendo nesse assunto para discutir o contrato de concessão da Coelce com o Estado”, observou.
O deputado Daniel Oliveira (PMDB) afirmou que a Assembleia deveria fazer uma frente parlamentar para debater os problemas da Coelce. “No mínimo, uma frente parlamentar deveria ser feita, e deveríamos convocar a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Ceará (Arce), que precisa se sobrepor à Coelce”, observou.
GM/CG