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Saúde pública é alvo de cobranças - QR Code Friendly
Quarta, 29 Abril 2015 04:36

Saúde pública é alvo de cobranças

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O deputado Agenor Neto voltou a cobrar resposta do governador Camilo Santana sobre a falta de repasses para o Hospital Regional de Iguatu O deputado Agenor Neto voltou a cobrar resposta do governador Camilo Santana sobre a falta de repasses para o Hospital Regional de Iguatu FOTO: BRUNO GOMES
  A precariedade da oferta de serviços de saúde no Ceará foi o tema predominante, ontem, nos debates realizados na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Fortaleza. Destacando a manchete da edição de ontem do Diário do Nordeste, que noticiou a falta de medicamentos e longas filas de espera por consulta em unidades de saúde do Estado, os parlamentares cobraram atitude do poder público. O deputado Agenor Neto (PMDB) denunciou que, desde outubro de 2014, não há repasses de verbas aos consórcios públicos de saúde nos municípios, sufocando as prefeituras. "Assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Iguatu, que não foi pago ainda o mês de dezembro", lamentou, salientando que a crise na saúde pública teria origem na falta de verbas e na má gestão. Agenor cobrou que o chefe do Executivo cearense se pronuncie sobre a situação. Destacou ainda que, em audiência com o Ministério Público Estadual, o Governo deve se pronunciar a respeito da situação do Hospital Regional de Iguatu até amanhã. "No início do mês, o prefeito Aderilo Alcântara oficializou que não tinha mais como suportar as despesas do hospital. Se até dia 1º não houver esse diálogo, ele o entregará ao Estado", apontou. Heitor Férrer (PDT) também lamentou a quantidade de pessoas que morrem nas filas de hospitais à espera de atendimento médico. "Em 35 anos de atividade médica, nunca presenciei uma situação tão trágica e caótica na saúde", disse. Má gestão Férrer apontou que, quando há troca da gestão, a máquina pública para de funcionar até que sejam renomeados os cargos comissionados. "A Bélgica passou um ano sem primeiro-ministro e o mundo não soube, porque a máquina funcionou sem apenar o cidadão. Aqui, quando muda de governo, e o gestor vai mudar 8 mil comissionados, o governo para", declarou, alegando que o Estado está paralisado por conta de dívidas da gestão passada. A deputada Silvana Oliveira (PMDB) disse ser urgente o aumento de repasses federais para melhorar os serviços de saúde. Já Carlos Matos (PSDB) ressaltou que, em 2014, o Ceará foi o décimo estado em investimentos em saúde por habitante. "O ex-governador Cid fez uma infraestrutura importante, e isso é bom, mas agora, já que temos, precisam funcionar", cobrou. O vice-líder do Governo, Júlio César Filho (PTN), defendeu os investimentos feitos pela gestão Cid Gomes, destacando a expansão de atendimento no Interior, construindo hospitais regionais, UPAs e policlínicas. "O governador Camilo Santana está se desdobrando para garantir recursos e colocar todos esses equipamentos em pleno funcionamento. A situação precária da saúde também foi pauta na Câmara Municipal de Fortaleza, dividindo opiniões entre base e oposição. "Temos problemas graves de saúde que não se aplicam exclusivamente à cidade de Fortaleza, seja em São Paulo sob a gestão do PT ou em Macapá sob PSOL", declarou Evaldo Lima, líder do prefeito. "A saúde não é prioridade do governo municipal como pode ser que não seja do estadual e federal. A responsabilidade é dos três", criticou o vereador João Alfredo (PSOL).
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