Fortaleza, Segunda-feira, 23 Setembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Deputados pedem que colega
Quinta, 13 Novembro 2014 05:52

Deputados pedem que colega "se apresente"

Avalie este item
(0 votos)
Diante das câmeras, na tribuna da Assembleia Legislativa, ninguém quis tocar no assunto. Mas nos corredores da Casa, deputados estaduais relataram constrangimento após notícia do O POVO de que, às vésperas da eleição, um parlamentar sacou R$ 480 mil na boca do caixa, chamando a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE). O clima é o de “ninguém sabe, ninguém viu”. Alguns defenderam que o colega em questão se apresente publicamente – e, assim, retire a cortina de suspeita que agora cobre parte da Assembleia.   “Causa desconforto, sim. Até que não seja explicitado quem foi, e em que circunstâncias ocorreu, é um indicio forte (de irregularidade). Eu creio que o Ministério Público deveria dizer quem é. Ou então, que o deputado que está sendo investigado, se antecipe. O mais lógico seria isso, até para fazer uma defesa prévia”, disse, em entrevista por telefone, o deputado João Jaime (DEM).   “Eu parto do principio de que quem não deve não teme. Se existe alguma coisa, que a pessoa diga que fez o saque, diga a origem do dinheiro e que usou da forma que achou correta”, completou o deputado Welington Landim (Pros), que ainda se eximiu do caso: “Se eu tivesse esse dinheiro, estaria morto de feliz”, brincou.   Conforme O POVO publicou ontem, um deputado reeleito com bom número de votos neste ano está sendo investigado pela retirada de R$ 480 mil de uma só vez, perto do 1º turno da disputa. O alerta foi feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), espécie de agência de inteligência do sistema bancário. O caso corre em segredo de justiça, e o nome do deputado ainda é mantido a sete chaves pelos órgãos investigadores.   Cautela  O POVO procurou o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), mas as ligações não foram atendidas e não houve retorno ao recado deixado pela reportagem. O 1º vice-presidente da Casa, Tin Gomes (PHS), evitou fazer pressão sobre o colega investigado – cujo nome ele diz desconhecer.  “Acho que se apresentar é questão de foro íntimo. Queira ou não queira, se ele fez, sabe o que está fazendo, porque escondido isso não ia ficar”, afirmou, também se eximindo. “Não tenho nem esse dinheiro”, afirmou Tin.   O deputado estadual Gony Arruda (PSD) foi outro que optou por não pressionar. “O MPE tem que dizer qual o teor do fato e quem sacou de uma vez. Tem de ver. É um volume muito alto. Na hora que a gente souber quem foi, dá para se manifestar. O cara pode sacar isso pra fazer outra coisa. E se o cara sacou isso pra comprar alguma coisa, um apartamento? E também tem de ver a origem do dinheiro”, ponderou.     SERVIÇO   Assembleia Legislativa do Estado do Ceará  Av. Desembargador Moreira, 2807. Fone: (85) 3277.2500   Saiba mais   Parlamentares ouvidos pelo O POVO e que pediram para não ser identificados disseram estranhar a “coragem” do incógnito parlamentar ao fazer volumoso saque perto da data da eleição. “Como é que pode? Chama muita atenção. Não dá nem para transportar (a quantidade de cédulas)”, disse um deputado.   O segredo de Justiça impede que o nome do parlamentar seja anunciado. Caso as investigações levem à abertura de alguma ação judicial, a identidade poderá se tornar conhecida. De acordo com as autoridades que investigam o episódio, o sigilo bancário do parlamentar foi quebrado.   O saque equivale a 96 mil cédulas de R$ 50,00. Uma cédulas pesa, em média, 0,25 grama, o que daria 24 quilos de dinheiro vivo.   O mesmo deputado havia feito movimentação financeira semelhante, em 2010. O valor retirado foi acima de R$ 100 mil, mas inferior aos R$ 480 mil de 2014.   Diante das câmeras, na tribuna da Assembleia Legislativa, ninguém quis tocar no assunto. Mas nos corredores da Casa, deputados estaduais relataram constrangimento após notícia do O POVO de que, às vésperas da eleição, um parlamentar sacou R$ 480 mil na boca do caixa, chamando a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE). O clima é o de “ninguém sabe, ninguém viu”. Alguns defenderam que o colega em questão se apresente publicamente – e, assim, retire a cortina de suspeita que agora cobre parte da Assembleia. “Causa desconforto, sim. Até que não seja explicitado quem foi, e em que circunstâncias ocorreu, é um indicio forte (de irregularidade). Eu creio que o Ministério Público deveria dizer quem é. Ou então, que o deputado que está sendo investigado, se antecipe. O mais lógico seria isso, até para fazer uma defesa prévia”, disse, em entrevista por telefone, o deputado João Jaime (DEM). “Eu parto do principio de que quem não deve não teme. Se existe alguma coisa, que a pessoa diga que fez o saque, diga a origem do dinheiro e que usou da forma que achou correta”, completou o deputado Welington Landim (Pros), que ainda se eximiu do caso: “Se eu tivesse esse dinheiro, estaria morto de feliz”, brincou. Conforme O POVO publicou ontem, um deputado reeleito com bom número de votos neste ano está sendo investigado pela retirada de R$ 480 mil de uma só vez, perto do 1º turno da disputa. O alerta foi feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), espécie de agência de inteligência do sistema bancário. O caso corre em segredo de justiça, e o nome do deputado ainda é mantido a sete chaves pelos órgãos investigadores. Cautela O POVO procurou o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), mas as ligações não foram atendidas e não houve retorno ao recado deixado pela reportagem. O 1º vice-presidente da Casa, Tin Gomes (PHS), evitou fazer pressão sobre o colega investigado – cujo nome ele diz desconhecer. “Acho que se apresentar é questão de foro íntimo. Queira ou não queira, se ele fez, sabe o que está fazendo, porque escondido isso não ia ficar”, afirmou, também se eximindo. “Não tenho nem esse dinheiro”, afirmou Tin. O deputado estadual Gony Arruda (PSD) foi outro que optou por não pressionar. “O MPE tem que dizer qual o teor do fato e quem sacou de uma vez. Tem de ver. É um volume muito alto. Na hora que a gente souber quem foi, dá para se manifestar. O cara pode sacar isso pra fazer outra coisa. E se o cara sacou isso pra comprar alguma coisa, um apartamento? E também tem de ver a origem do dinheiro”, ponderou. SERVIÇO Assembleia Legislativa do Estado do Ceará Av. Desembargador Moreira, 2807. Fone: (85) 3277.2500 Saiba mais Parlamentares ouvidos pelo O POVO e que pediram para não ser identificados disseram estranhar a “coragem” do incógnito parlamentar ao fazer volumoso saque perto da data da eleição. “Como é que pode? Chama muita atenção. Não dá nem para transportar (a quantidade de cédulas)”, disse um deputado. O segredo de Justiça impede que o nome do parlamentar seja anunciado. Caso as investigações levem à abertura de alguma ação judicial, a identidade poderá se tornar conhecida. De acordo com as autoridades que investigam o episódio, o sigilo bancário do parlamentar foi quebrado. O saque equivale a 96 mil cédulas de R$ 50,00. Uma cédulas pesa, em média, 0,25 grama, o que daria 24 quilos de dinheiro vivo. O mesmo deputado havia feito movimentação financeira semelhante, em 2010. O valor retirado foi acima de R$ 100 mil, mas inferior aos R$ 480 mil de 2014. FOTO: FCO FONTENELE
  Diante das câmeras, na tribuna da Assembleia Legislativa, ninguém quis tocar no assunto. Mas nos corredores da Casa, deputados estaduais relataram constrangimento após notícia do O POVO de que, às vésperas da eleição, um parlamentar sacou R$ 480 mil na boca do caixa, chamando a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE). O clima é o de “ninguém sabe, ninguém viu”. Alguns defenderam que o colega em questão se apresente publicamente – e, assim, retire a cortina de suspeita que agora cobre parte da Assembleia. “Causa desconforto, sim. Até que não seja explicitado quem foi, e em que circunstâncias ocorreu, é um indicio forte (de irregularidade). Eu creio que o Ministério Público deveria dizer quem é. Ou então, que o deputado que está sendo investigado, se antecipe. O mais lógico seria isso, até para fazer uma defesa prévia”, disse, em entrevista por telefone, o deputado João Jaime (DEM). “Eu parto do principio de que quem não deve não teme. Se existe alguma coisa, que a pessoa diga que fez o saque, diga a origem do dinheiro e que usou da forma que achou correta”, completou o deputado Welington Landim (Pros), que ainda se eximiu do caso: “Se eu tivesse esse dinheiro, estaria morto de feliz”, brincou. Conforme O POVO publicou ontem, um deputado reeleito com bom número de votos neste ano está sendo investigado pela retirada de R$ 480 mil de uma só vez, perto do 1º turno da disputa. O alerta foi feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), espécie de agência de inteligência do sistema bancário. O caso corre em segredo de justiça, e o nome do deputado ainda é mantido a sete chaves pelos órgãos investigadores. Cautela O POVO procurou o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), mas as ligações não foram atendidas e não houve retorno ao recado deixado pela reportagem. O 1º vice-presidente da Casa, Tin Gomes (PHS), evitou fazer pressão sobre o colega investigado – cujo nome ele diz desconhecer. “Acho que se apresentar é questão de foro íntimo. Queira ou não queira, se ele fez, sabe o que está fazendo, porque escondido isso não ia ficar”, afirmou, também se eximindo. “Não tenho nem esse dinheiro”, afirmou Tin. O deputado estadual Gony Arruda (PSD) foi outro que optou por não pressionar. “O MPE tem que dizer qual o teor do fato e quem sacou de uma vez. Tem de ver. É um volume muito alto. Na hora que a gente souber quem foi, dá para se manifestar. O cara pode sacar isso pra fazer outra coisa. E se o cara sacou isso pra comprar alguma coisa, um apartamento? E também tem de ver a origem do dinheiro”, ponderou. SERVIÇO Assembleia Legislativa do Estado do Ceará Av. Desembargador Moreira, 2807. Fone: (85) 3277.2500 Saiba mais Parlamentares ouvidos pelo O POVO e que pediram para não ser identificados disseram estranhar a “coragem” do incógnito parlamentar ao fazer volumoso saque perto da data da eleição. “Como é que pode? Chama muita atenção. Não dá nem para transportar (a quantidade de cédulas)”, disse um deputado. O segredo de Justiça impede que o nome do parlamentar seja anunciado. Caso as investigações levem à abertura de alguma ação judicial, a identidade poderá se tornar conhecida. De acordo com as autoridades que investigam o episódio, o sigilo bancário do parlamentar foi quebrado. O saque equivale a 96 mil cédulas de R$ 50,00. Uma cédulas pesa, em média, 0,25 grama, o que daria 24 quilos de dinheiro vivo. O mesmo deputado havia feito movimentação financeira semelhante, em 2010. O valor retirado foi acima de R$ 100 mil, mas inferior aos R$ 480 mil de 2014.
Lido 1432 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500