De acordo com Carlomano, Cid Gomes chegou a afirmar que o PMDB se constituía “em ajuntamento de chantagista”, e, mais recentemente, que o País em matéria de gestão ficará bem com Dilma, mas em termos de Parlamento ficará péssimo, pois está sob a ameaça da “escória do PMDB”.
O deputado lamentou as críticas, afirmando que o deputado federal Mauro Benevides (PMDB-CE) “traiu o PMDB vergonhosamente apoiando o candidato do governador que não era o de seu partido”. “Governador, o senador Mauro Benevides é escoria?” questionou. “Mauro Benevides, que não votou no PMDB, não pode ser tido como escória e ter carimbo de ajuntamento de ladrões”, pontuou.
O peemedebista desafiou o governador a dizer quem em seu partido representaria a escória no Parlamento cearense. “O senhor diz um nome e eu digo dois do seu. Pode começar pelo nome que eu dou triplo ou quádruplo de voto”, afirmou.
Durante os oito anos da gestão de Cid Gomes o PMDB se manteve fiel ao governador, lembrou o deputado. “Pelo menos com o PMDB daqui do Ceará, que tanto apoiou o governador, poderia fazer uma ressalva, mas jogar todo mundo na vala comum? Houve excessos. Têm pessoas que não merecem o carimbo da escória e de chantagista”, disse, recordando que a sigla foi fundamental, inclusive, para a eleição do prefeito Roberto Cláudio, correligionário do governador. “Para que ficar nesse vitupério? Já ganhou a eleição”, emendou.
Em aparte, deputado Welington Landim (Pros) se disse surpreso com a reação “enfezada” do peemedebista e acrescentou que a postura contradiz a personalidade de Carlomano. “Conheço um Carlomano de um coração grande, que chora, que sabe pedir perdão, que é cheio de virtudes, lutador, um vencedor”, argumentou, pedindo para relevar as críticas, “pois não levam a nada”, pontuou.
LS/CG