Segundo o parlamentar, a sociedade civil precisa somar esforços para evitar a tramitação final e a aprovação da matéria, tendo em vista que a maconha é uma droga psicotrópica e que gera efeitos psicoativos nocivos ao usuário.
“Essa droga muda o comportamento das pessoas e tira o prumo racional do cidadão, gerando uma dependência em mais de 15% dos que entram em contato com ela. Matérias como essa devem ser engavetadas e queimadas, porque não podemos aceitar que, em um País cheio de problemas e com uma população deseducada nesse sentido, tenhamos que assumir mais esse risco”, salientou Fernando Hugo.
Ainda segundo o deputado, o uso deste tipo de substância bloqueia o superego e faz o indivíduo perder a respeitabilidade social, além de levar a uma degeneração irreversível do sistema nervoso central do usuário, o que acarreta em perda de memória e da capacidade cognitiva.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) também mostrou preocupação no caso de a matéria ser aprovada no Congresso. “Esta iniciativa causará efeitos devastadores no seio da família brasileira, e isso exige um movimento, seja dos diversos segmentos religiosos, da sociedade civil, bem como uma participação efetiva da imprensa no sentido de alertar à população sobre esse projeto que vai levar nossos jovens ao fundo do poço”, pontuou o parlamentar.
Também em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) destacou a maturidade da sociedade em poder discutir abertamente um assunto delicado como este. “Ao expor a degeneração irreversível que a droga provoca, de uma forma didática, o deputado Fernando Hugo contribui para o amadurecimento da sociedade na discussão deste tema”, enfatizou Mesquita.
RG/CG