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Deputados estaduais pedem reforma política - QR Code Friendly
Quarta, 08 Outubro 2014 07:25

Deputados estaduais pedem reforma política

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  A eleição do último domingo (5) foi o tema mais debatido, ontem, na Assembleia Legislativa do Ceará. Com o resultado das urnas, das 46 vagas da Casa, 24 serão ocupadas por novos deputados e 22 por parlamentares reeleitos. Com discursos alternados, tanto os que perderam o pleito como os reeleitos defenderam a necessidade de uma reforma política e criticaram as pesquisas de intenção de voto, avaliando que o Ceará foi o Estado mais prejudicado. O deputado Mauro Filho (Pros), que foi candidato ao Senado Federal pela base governista, usou a tribuna para agradecer o apoio que recebeu durante sua campanha. Mauro obteve 1.573.732 votos e destacou algumas de suas propostas, como a implantação da carreira de médico no Estado; a isenção total de impostos para jovens empreendedores no primeiro ano de funcionamento da empresa; e a redução da carga tributária. O republicano ainda criticou as pesquisas eleitorais, afirmando que elas tiveram uma influência determinante no pleito. “Quando você tem uma pesquisa que o coloca na casa dos 19, 20 ou 21%, enquanto nas avaliações internas você chegava a 41%, claro que tudo isso impacta nos aliados, nos militantes e traz todo um papel de descontinuidade do ânimo”, pontuou o parlamentar. REFORMA A deputada estadual Eliane Novais (PSB) que também participou do pleito, concorrendo ao Governo do Estado, e ficou fora da etapa seguinte da disputa, também esteve presente na Casa e participou da sessão plenária. Em discurso, em tom de agradecimento, Eliane Novais agradeceu os 144.507 votos que obteve e defendeu a reforma política. A socialista aproveitou o discurso para cobrar uma reforma política. “É preciso discutir financiamento, divulgação de pesquisas eleitorais, distribuição do tempo de televisão e rádio e também o mecanismo da reeleição. Para o bem da democracia, é preciso construir um modelo eleitoral que afaste os vícios e o poder de influência das grandes estruturas de campanha e do capital”, ponderou a deputada. O deputado Roberto Mesquita (PV), reeleito com mais de 64 mil votos, comemorou sua continuação no parlamento e denunciou os supostos abusos que os partidos fazem para conseguirem mais tempo de televisão. “Todo mundo viu nessas eleições, a necessidade urgente de uma reforma política para que a vontade do povo seja expressa no Parlamento”, reverberou, denunciando que: “A quantidade de partidos que fazem troca, que vendem tempo de legenda e fazem todo tipo de ‘esculhambação’ no período eleitoral, precisa ser extinta”, defendeu. Mesquita ainda deixou claro que irá trabalhar para eleger o candidato ao Governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), no segundo turno. Já o deputado Heitor Ferrer (PDT), o quinto mais bem votado na Casa, com 93.928 votos, observou, no entanto, que a decisão dos eleitores é sempre soberana. “Convivemos com alguns colegas aqui na Assembleia, às vezes, mais tempo do que com nossos familiares. O não retorno de alguns é como se perdêssemos um pouco de nós. São valiosos representantes populares, mas, na democracia, o que prevalece é o poder do eleitor”, destacou o parlamentar. DISCREPÂNCIA O deputado Lula Morais (PCdoB), que também não conseguiu ser reeleito no último domingo, criticou a discrepância do sistema eleitoral brasileiro, ressaltando a importância do poder econômico para a eleição. “Tenho a convicção de que cumpri aqui meu papel parlamentar, apresentei propostas, fiscalizei e debati os interesses do Ceará. Saio da mesma forma que entrei, pela porta da frente, sem perder nada, não me sinto como um perdedor”, afirma. Professor Pinheiro (PT), outro que não obteve sucesso nas urnas, criticou o atual sistema político. “O mais grave nesse processo é a forma como as eleições são financiadas. É preciso repensar isso. É necessário haver fortalecimento dos partidos políticos”, disse. O parlamentar considerou ainda inaceitável que pessoas que não prestaram nenhum serviço ao Estado tenham sido eleitas de forma “misteriosa”. Ao jornal O Estado, o deputado Tin Gomes (PHS), que continua por mais quatro anos no mandado, afirmou que, em 2015, não terá mais pretensão de requerer vaga na Mesa Diretora. O parlamentar ressaltou que, por conta de pertencer ao Colegiado, como 1° vice-presidente, ficou impedido de participar dos debates e discussões da Casa. “Nessa legislatura, presidi quase que 80% das votações e quase a totalidade das sessões, então isso me prende muito, sem poder atuar como parlamentar”, pontuou.
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