Depois do recesso de meio do ano, a Assembleia Legislativa do Ceará e a Câmara Municipal de Fortaleza retomam, nesta manhã, suas atividades normais, embora com perspectiva de que os meses de agosto e setembro sejam os de pequena movimentação em razão da campanha eleitoral e da participação de muitos dos integrantes das duas Casas na disputa por um novo mandato, no pleito de outubro.
O Legislativo estadual ainda passa por algumas reformas desde o início do ano, que visam, principalmente, adequar a estrutura de acesso dos parlamentares ao Complexo das Comissões. No Plenário, funcionários fizeram reparos no painel eletrônico, assim como nos terminais de votação e TVs de LED que estavam com problemas técnicos.
A iluminação do ambiente também foi normalizada, visto que no primeiro semestre apresentou alguns defeitos.
Não há informação sobre novas matérias do Governo do Estado ou projeto de autoria dos parlamentares, o que só deve começar a ocorrer na próxima semana. Com o retorno dos trabalhos da Casa, nesta sexta-feira, a presença dos deputados será intensificada, ainda que muitos permaneçam fazendo suas campanhas eleitorais no Interior do Estado.
Mesa
A principal pauta dos primeiros dias de trabalho será a quantidade de plenárias durante a semana. O presidente da Assembleia, José Albuquerque, vai levar o assunto para a Mesa Diretora que decidirá sobre o número de sessões.
Ele é favorável que haja apenas uma sessão por semana, mas vai acatar a decisão da maioria do grupo. Outros integrantes da Mesa, no entanto, acreditam que deve ser mantido a tradição de se realizar até duas sessões por semana. É o caso do vice-presidente, Tin Gomes (PHS). Para ele, duas sessões deliberativas seria o ideal, ocorrendo segunda-feira e terça-feira.
"Somente dessa forma não se prejudicaria em nada o andamento da Casa. Ficaríamos com dois dias para aprovar os projetos e ter discussões", disse ele, ressaltando que o encontro para decidir sobre o assunto deve acontecer na segunda-feira ou quarta-feira da próxima semana. O deputado Manoel Duca (PROS), afirmou que, apesar de o Congresso Nacional ter definido a realização de apenas uma sessão por semana, o ideal para o Legislativo estadual seria pelo menos duas, como ocorreu nas eleições de 2010.