“Novos negócios poderão ser desenvolvidos pelos países”, comemorou, afirmando que o encontro terá impacto ainda na geração de emprego e renda.
O parlamentar disse que há uma conjunção de esforços dos cinco países que compõem o bloco econômico por características semelhantes no que diz respeito, sobretudo, às necessidades de reduzir a extrema pobreza, desenvolvimento tecnológico e ao fluxo do capital internacional para investimentos.
“São convergências muito fortes. Estes países precisam ter mais empregos de altos salários, melhores tecnologias, tirar as pessoas da linha da extrema pobreza, e permitir que as famílias comecem a ter participação mais efetiva nas oportunidades de trabalho e padrões de vida mais elevados”, afirmou.
Mauro Filho salientou que os países pretendem adotar políticas comuns que fortaleçam o comércio internacional não só entre eles, mas também criar novos mercados.
Neste sentido, o deputado enalteceu a proposta de criação de um banco de desenvolvimento, apresentada no encontro, que terá o objetivo de fomentar a igualdade de oportunidades. “Ou seja, de investimentos nestes países, pois quando o desenvolvimento acontece você desenvolve a economia, gera conhecimento, emprego e renda para aqueles trabalhadores que estão no mercado e não estão conseguindo encontrar este espaço”, pontuou. Segundo ele, o banco dos Brics terá capital de US$ 50 bilhões em seis anos, e poderá ser ampliado. “Esse banco vai avaliar os projetos de investimentos de cada país e vai financiá-los”, disse.
Mauro Filho lembrou ainda que o Governo Federal já vem atuando na inclusão social de milhões de brasileiros que viviam na extrema pobreza e que hoje, por meio de políticas públicas adotadas e com o aumento do valor do salário mínimo, ascenderam socialmente.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) questionou a estrutura de classe média e renda per capta brasileira, considerando “equivocada” a definição feita pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Segundo a SAE, levando-se em conta a renda do brasileiro, considera-se que famílias com renda per capta acima de R$ 440,00, são classificadas como classe média.
O deputado João Jaime (DEM) reforçou as palavras do peemedebista, acusando o Governo Federal de se utilizar de estatísticas absurdas. “Classe média não significa salários. Para se considerar classe média precisa ter habitação própria, nível de educação”, avaliou.
LS/CG