Antonio Carlos ressaltou que o manifesto representa um segmento do PT que é bastante representativo. “Nós defendemos, como prioridade, assegurar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Mas há outros partidos da base aliada, como o PMDB, que também estão articulando candidaturas próprias nos estados, de forma legítima. Então nós também queremos externar a nossa posição”, avisou.
O deputado explicou ainda que há dentro do PT o espírito democrático de se discutir todas as questões, e o lançamento do manifesto trata-se de uma preparação para o Encontro Estadual do PT em março, que vai discutir a tática eleitoral para as eleições deste ano.
O parlamentar também se manifestou sobre a sentença judicial que tornou inelegível por oito anos a ex-prefeita Luizianne Lins (PT). Antonio Carlos explicou que a sentença partiu de um juiz singular, em primeira instância, e informou que Luizianne vai recorrer e não ficará inelegível. “Está havendo a judicialização da política e a politização do judiciário. Esse processo foi julgado na frente de muitos outros, exatamente no momento em que vai haver o lançamento do nosso manifesto”, criticou.
Em aparte, deputado Carlomano Marques (PMDB) afirmou que, na eleição municipal, o presidente regional do PMDB, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), prejudicou a bancada municipal nos acordos firmados para as eleições de 2012. Com isso, a bancada que tinha sete vereadores em Fortaleza caiu para três. “Achei um erro tático e estratégico. Defendi que se colocasse candidatura própria e apoiasse no segundo turno o prefeito Roberto Cláudio”, disse.
JS/CG