Os partidos aos quais a parlamentar se refere são: PT, que está à frente do Governo Federal há quase 11 anos, sendo oito com o ex-presidente Lula e quase três com a presidente Dilma; PR, que, no primeiro governo do presidente Lula, estava representado na vice-presidência da República pelo “saudoso e respeitado José Alencar”; PRB, que, no segundo governo Lula, estava na vice-presidência da República, e PMDB, atualmente na vaga de vice-presidência da República.
Em sua opinião, os ataques a esses partidos promovidos pelos Ferreira Gomes – hoje no Pros – foram ao PT estadual, quando lhe tiraram a Prefeitura de Fortaleza, apontando um candidato do então PSB, hoje Pros; ao PR, quando lhe tiraram dois deputados, sendo um estadual, Leonardo Pinheiro, e um federal, Vicente Arruda; ao PRB, quando lhe tiraram o deputado estadual Manuel Duca e os suplentes Ana Paula Cruz e Mailson Cruz; ao PMDB, quando lhe tiraram um deputado federal, Genesias Noronha, um deputado estadual, Lucílvio Girão, e, a meu ver o mais grave, o vice-governador Domingos Filho.
“Diante desse cenário, venho conclamar esses partidos pilares a nos unirmos e, juntos, formamos uma chapa majoritária”, propôs. A parlamentar defendeu a formação de um palanque alternativo ao da presidente Dilma, contando com o PMDB e o PRB, lamentando “profundamente” a ausência do PT nesse palanque.
Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) disse que a legenda analisa possibilidades de coligação com o PR e o PRB, “para apresentar ao Ceará uma alternativa política ao que está posto e vai vencer as eleições 2014”. O deputado Antonio Carlos (PT) pediu cautela e sugeriu aguardar os resultados de pesquisas para fazer esse balanço com tranquilidade.
O deputado Heitor Férrer (PDT) disse que o grande problema não é quem tira, mas quem se deixa tirar. “Na política, é muito bom ser servido, mas se serve diminuindo e inibindo os colaboradores”, acrescentou. O deputado José Sarto (Pros) contestou, afirmando que a leitura da deputada é que o grupo Ferreira Gomes tem injunção sobre os parlamentares que saíram. “Dizer que os Ferreira Gomes começaram a desmanchar tudo quanto foi partido é uma injustiça. O deputado Lula Morais (PCdoB) discordou quando a deputada disse que o governador cooptou partidos, afirmando que seu partido faz parte e acredita no projeto encabeçado pelo governador.
LS/AT