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Manoel Duca defende mudanças no estatuto do desarmamento - QR Code Friendly
Quarta, 21 Agosto 2013 11:49

Manoel Duca defende mudanças no estatuto do desarmamento

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Dep. Manoel Duca ( PRB ) Dep. Manoel Duca ( PRB ) Foto: Paulo Rocha
  O deputado Manoel Duca (PRB) chamou atenção, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (21/08), para a situação da insegurança no País e no Estado. Para o parlamentar, a campanha do desarmamento, realizada desde 2004, é ilusória e fere o princípio de legítima defesa. “Os bandidos continuam agradecendo a essa lei e a sociedade torna-se cada vez mais vulnerável”, afirmou.

Manoel Duca declarou que a política do desarmamento é uma iniciativa para controle e repressão do cidadão e para torná-lo servil ao Governo. “Chama atenção que já foram gastos milhões para desarmar o cidadão de bem e os bandidos continuam armados. O que deve ser combatido é o trafico de armas pesadas”, afirmou. Ele citou dados do estudo intitulado Mapa Violência 2013, apontando que, apesar da retirada de milhares de armas, os índices de mortalidade com arma de fogo continuam a subir de maneira acentuada.

O deputado disse ainda que é muito burocrático o processo para que o cidadão tenha direito a uma arma. Segundo o parlamentar, há um projeto de lei tramitando na Câmara Federal com o objetivo de estabelecer novas regras para o porte de arma, entre as quais, diminuir a idade mínima permitida de 25 para 21 anos.

Em aparte, o deputado Osmar Baquit (PSD) lembrou que em propriedades rurais a situação é desigual e os bandidos ficam livres para praticar crimes. “Algumas vezes o município tem apenas dois policiais e o cidadão não tem como se defender”, afirmou. O deputado Neto Nunes (PMDB) acrescentou que, no interior, algumas pessoas moram em localidades com difícil acesso e com dificuldade até de linhas telefônicas. “Essas pessoas ficam à mercê da sorte”, disse.

A deputada Fátima Leite (PRTB) afirmou que é importante reavivar a discussão sobre o tema, mas que, além do desarmamento, é necessária uma política de segurança eficaz e uma política de educação. O deputado Vasques Landim (PR) observou que o número de homicídios por arma de fogo está aumentando e, enquanto o cidadão comum tem dificuldades para registrar uma arma, os criminosos estão soltos e matando com mais frequência. O deputado Delegado Cavalcante (PDT) assinalou que é preciso patrulhar as fronteiras do Brasil para evitar o tráfico de armas.

A deputada Mirian Sobreira (PSB) acrescentou que as políticas públicas precisam ser adequadas. “Já imaginou com o atual trânsito da Cidade como seria? Uma guerra. O cidadão comum não está preparado. As pessoas reagem quando são assaltadas e elas vão morrer na hora”, afirmou. Ela citou a quantidade de policiais treinados e que estão morrendo porque reagiram a assaltos. Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) disse que “não podemos insuflar para que a população se arme. Voltaremos aos tempos do faroeste”, declarou.

HS/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1533 vezes Última modificação em Quarta, 21 Agosto 2013 11:56

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