Segundo Fernando Hugo, a nova proposta seria inviável, pois os temas são complexos, até mesmo para quem já conhece a proposta de reforma política, e não seria possível esclarecer as propostas a tempo de fazer uma votação até outubro deste ano, prazo final para que as decisões sejam colocadas em prática na próxima eleição, em 2014.
Segundo o parlamentar, a presidente teve dois anos e meio para votar a reforma, além de ter maioria no Congresso, o que poderia ter facilitado a aprovação.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que a proposta de plebiscito tira o foco dos problemas que estão acontecendo, bem como que a população não sabe o que é voto distrital, voto misto, lista fechada, lista aberta etc. O parlamentar também questionou qual seria o custo para os cofres públicos com a realização desse plebiscito.
A deputada Rachel Marques, líder do PT, discordou dos deputados, afirmando que esse momento é muito importante para a sociedade brasileira e que é uma oportunidade para que o povo possa entender e opinar sobre a política no País.
O deputado Roberto Mesquita (PV) ressaltou que a necessidade de uma reforma política é fato, que a presidente chamou os governadores e prefeitos e que ela estaria disposta a ouvir a oposição para que o conjunto de pensamento norteie a decisão.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) aparteou solicitando à população que também acompanhe o trabalho dos parlamentares eleitos e que o plebiscito só aconteça se a população estiver esclarecida sobre os temas.
O deputado Perboyre Diógenes (PMDB) finalizou os apartes criticando a presidente, que não teria coragem de tomar medidas duras, como diminuir o número de ministérios e seus gastos.
JM/CG