O parlamentar ressaltou que o aborto só deve ser feito quando fica comprovado risco à gestante ou no caso de estupro. “Se não for em nenhum desses dois casos, o aborto não deve ser feito, já que o feto é uma vida. Abortar é matar uma criança”, disse.
O deputado frisou que existem vários métodos para evitar uma gravidez indesejada. “A mulher pode usar o DIU, um anticoncepcional ou então a camisinha”, salientou. Lucílvio frisou, ainda, o risco dos abortos clandestinos. “Aborto clandestino é uma irresponsabilidade que pode matar a mulher. O melhor é prevenir a gravidez com os métodos anticoncepcionais”, afirmou.
Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (PSB) também se posicionou contra ao aborto. “As pessoas não podem decidir simplesmente matar as outras. O aborto é crime”, defendeu.
O deputado Leonardo Pinheiro (PSD) repudiou a decisão do CFM. “Foi uma decisão irresponsável tomada sem o debate com a classe médica. É um erro e um equívoco dizer que a mulher pode decidir sobre o próprio corpo e por isso abortar, porque a criança que está no útero não tem o mesmo material genético que a mãe, logo, não é mais o corpo da mulher”, justificou.
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