Heitor exigiu checagem de quórum para a votação
FOTO: ANDRÉ SALGADO
Quatro projetos enviados pelo Governo do Estado à Assembleia foram aprovados na manhã de ontem. Entre eles, matéria que solicita recursos para financiar projetos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Apesar da aprovação unânime, sem discussão das mensagens, o processo de votação das matérias foi palco para tumulto entre deputados.
Com apenas quinze parlamentares presentes no plenário no início da votação,apesar do painel da Casa registrar 43 presenças, o deputado Heitor Férrer (PDT) exigiu que a casa fizesse uma checagem de quórum mínimo para a votação das matérias - de 23 parlamentares presentes.
A provocação foi contestada por membros da base aliada do governador Cid Gomes (PSB). “Queria que o senhor cobrasse a mesma coerência em todas as votações”, disse Lula Morais (PCdoB), que acusou Férrer de já ter aprovado matérias mesmo sem a existência de quórum - o que foi negado pelo pedetista.
“Nunca aprovei sem quórum, pois, se tivesse percebido, teria cobrado uma checagem na mesma hora. Isso é acusação leviana”, respondeu Heitor.
Tin Gomes (PHS) também criticou o pedetista, afirmando que se tratava de uma manobra de Férrer para barrar a votação. “É normal que se peça a verificação, mas não pode dizer dessa forma, como se estivesse acontecendo algo irregular”, disse. Enquanto o bate-boca se desenvolvia, foi posto em prática movimento para levar deputados ao plenário. Assim, todas as matérias foram aprovadas de forma consensual.