O prefeito eleito Roberto Cláudio destacou, após evento partidário, a importância da organização administrativa para gerir Fortaleza, além de reafirmar suas prioridades ao assumir a Prefeitura no próximo dia 01 de janeiro, sobretudo as obras de mobilidade voltadas para Copa do Mundo de 2014. Segundo ressaltou, “ninguém conseguirá resolver os problemas de uma Capital, sem que haja capacidade para uni-la”. Roberto Cláudio salientou que as obras do governo do Estado e da União estão “dentro dos prazos”, haja vista que as do Município de Fortaleza, ao assumir, “correrá para colocá-las no prazo”, ressaltando, assim, a criação de um Grupo de Trabalho para agilizar o andamento das obras. Ainda segundo ele, no último dia 30, teve uma reunião com um dos coordenadores do G-Copa, o ministro Aguinaldo Ribeiro, das Cidades, no qual assumiu compromissos referentes às obras de Mobilidade Urbana, além de prazos alusivos às desapropriações da Via Expressa. “Queremos preparar a Cidade para acolher bem a Copa, além de ser um evento que tem um potencial econômico enorme para Fortaleza. O Pós-Copa vai deixar um lastro de oportunidades econômicas, gerar empregos e renda para quem mais precisa na cidade” ressaltou. RELAÇÃO COM PTSegundo Roberto Cláudio, a boa relação municipal com o PT, é uma “decisão” que cabe muito mais a legenda, e afirmou que o que “depender” dele, a disposição será de “unir a Cidade, independentemente de que partido a pessoa pertence”. Sobre o posicionamento dos vereadores petistas de fazer oposição na Câmara Municipal, o socialista assegurou que irá “respeitar”. E ressaltou que, pelo fato de derivar de uma “formação parlamentar”, buscará construir com a Câmara “a mais respeitosa das relações, prestigiando o papel do vereador e, sobretudo, a instituição, que é nobre, além de representar o pensamento diverso da cidade de Fortaleza”. Para ele, a Câmara deve ser “diversa mesmo, ter vereador de base, vereador de oposição”. MESA DIRETORAJá sobre a composição da nova Mesa Diretora e a escolha do futuro presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), Roberto Cláudio destacou que esse é um processo que deve ser “obviamente liderado pelos próprios vereadores”, e salientou que seu papel de “agente público” é muito mais de “conciliar” e de “ajudar”, porém ponderou que uma Mesa de “consenso” e “eclética” resulta “em armonia interna ao funcionamento do poder”. TRANSIÇÃOSegundo o futuro prefeito, através das reuniões quase que diárias das equipes de transição, tem estado a par das informações “mais importantes” referentes às questões financeiras, organização administrativa, convênios e projetos em andamento da atual gestão. “Aqui, em Brasília, nós demos conta de pedir prazo para algumas ações importantes e também nos responsabilizamos em assumir algumas ações que são significativas para a realização da Copa do Mundo de 2014, como, por exemplo, a desapropriação do entorno da Via Expressa, quando as obras que estão na matriz de responsabilidade da Fifa”.Sobre a definição do aumento do número de secretarias municipais, se haverá fusão ou extinção de algumas, Roberto informou que, a equipe de transição está estudando “qual é a melhor estrutura administrativa” e previu que até o próximo dia 15, a discussão deve estar “definida”. Segundo o socialista, logo em seguida irá começar a “conversar com os partidos aliados que o apoiou”. EMENDAS DO ORÇAMENTOO futuro gestor ainda comemorou as emendas aprovadas na Câmara Federal, que beneficiarão Fortaleza. Segundo ele, uma parte “será destinada para Saúde, na recuperação da infraestrutura já existente e para a construção de novas policlínicas” e outra, “destinada para mobilidade urbana, para construir uma Via Expressa, que ligará Mucuripe a Pirambu, que amenizará a pressão do tráfego do que é o coração produtivo da cidade de Fortaleza”.Para Roberto Cláudio, as duas emendas foram garantidas, “graças à sensibilidade da Bancada Federal do Ceará no Congresso, e especial a sensibilidade do coordenador da bancada, o deputado Antônio Balhamann. Resta-nos agora preparar os projetos e correr para viabilizar a execução desses recursos”, avaliou.(com informações doPolítica Real)