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Líder da Associação fala sobre a categoria - QR Code Friendly
Segunda, 13 Fevereiro 2012 06:10

Líder da Associação fala sobre a categoria

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ELVIRA SENADa Redação Carga horária; valores de horas extras, vale-alimentação, código disciplinar e código de ética são alguns pontos dentro da lista de reivindicações dos cabos e soldados. A questão foi aprovada na Assembleia Legislativa semana passada. A expectativa da categoria agora é que os benefícios já sejam recebidos em março, sendo retroativo a primeiro de janeiro de 2012. Hoje são 15.105 homens ativos na PM no Estado. O salário-base, atualmente é de R$ 1.718,43, com reajuste de 7% depois da movimentação trabalhista. Além disso, o salário dos soldados PMs e bombeiros vai para R$ 2.638,61, com a incorporação de gratificações. O Jornal O Estado conversou com o presidente da Associação de Cabos e Soldados no Ceará, Flávio Sabino. Ele falou das expectativas da categoria; da situação hoje no Estado e comentou a situação que vivem os PMs da Bahia . Acompanhe: O Estado (O E). Qual a expectativa dos PMs agora?Flávio Sabino (F. S). O Governo cumpriu a primeira parte do acordo e manteve-se sensível. O acordo não foi só com os deputados, mas com a sociedade, por meio de seus representantes, como Igreja Católica, OAB, Defensoria e Ministério Público. O E. Qual a principal pauta da categoria?F. S. A pauta maior do movimento não foi a questão salarial, mas, sim, melhores condições de trabalho e valorização profissional. O homem do interior tem 96 horas de trabalho semanais e recebe hoje menos do que quem trabalha menos. Temos a pior ascensão profissional do País. Somente com 18 anos, o homem tem ascensão profissional, que é a promoção a Cabo. Quando isso ocorre, a diferença do soldado para o cabo é de 70 reais. Ou seja, ele passa 18 anos esperando ascensão e quando ocorre, não vale a pena. É mais uma questão de autoestima. Temos hoje vários policiais formados, outros com doutorado e até com mestrados. E isso não tem valor dentro da Instituição. O E. Como está a negociação entre Governo e policiais?F. S. As negociações serão em 90 dias. Já tivemos reunião dia três de fevereiro. Foi quando se formou uma comissão e o acordo tem 90 dias para que esta comissão discuta. A próxima reunião será no dia cinco de março e depois serão marcadas duas reuniões, em prazo de 60 dias. O E. Como está a situação atual?F. S. Vem se materializando o cumprimento do acordo entre Governo e Militares. Notamos que o Governo quer cumprir e acreditamos que, uma vez cumprido em todo os pontos, o Estado terá uma das Polícias e Bombeiros mais valorizadas no País. Bem como terá um dos códigos de éticas mais modernos. O Ceará servirá de exemplo para o resto do País, só depende do Governo. O E. Outro ponto era a questão da isonomia com relação aos demais funcionários públicos?F. S. Porque militares recebem vales-refeição de seis reais e todo funcionalismo público recebe de dez reais. Por que somente nós recebemos esse valor? Questionamos este ponto. O E. E o que são as mudanças no código disciplinar?F. S. Queremos que mude para código de ética, pegando exemplo do código de Minas Gerais. É um dos mais benfeito e fazendo mudanças para a realidade em que vive a sociedade. O E. A anistia administrativa constava na mensagem encaminhada a Assembleia?F. S. É diferente de anistia penal. A diferença é que a primeira diz respeito a processos de sindicância, que podem excluir PMs por um conselho administrativo ou de disciplina. Nesse processo, o Governo está anistiando. Mas atenção, os crimes que, por ventura, podem ter ocorrido, que estão na lei federal, não. Porque dizem respeito a questão federal. O E. Como viu a situação na Bahia? E como compara com a paralisação no Ceará?F. S. O movimento lá foi mal orquestrado e mal organizado. Deu “ar de bagunça”. Foi na pressão e repressão. E não foi assim no Ceará. Aqui, nós paramos as atividades, a ponto de as pessoas pararem, mas não atiramos em ninguém. E mesmo assim os bombeiros ainda ficaram de sobreaviso. Quando tinha alguma ocorrência de grande vulto eles iam. Não abandonamos a sociedade em momentos nenhum. Somos contra a qualquer tipo de violência contra a vida. Mas as sociedades brasileiras não podem aceitar é que trabalhadores venham ser presos porque reivindicam melhores condições de trabalho, independentemente do regime em que ele esteja inserido. O E. Voltando a falar da questão salarial dos policiais, como ficou o lucro para os policiais?F. S. O secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, declarou que a repercussão financeira com o reajuste de R$ 920,18 para 24.623 PMs e bombeiros teria repercussão de mais de R$ 366 milhões aos cofres públicos. Só que a repercussão é anual e não é esse valor. Desses, mais de 300 milhões têm que ser abatidos R$ 82 milhões, da mesma gratificação que já era paga para 12.329 PMs . A repercussão real é de R$ 284 milhões por ano. Quando se divide por mês a repercussão é de R$ 23,6 milhões mensais. Com o reajuste mesmo, acreditamos que o ganho real da categoria ficou em torno de 25% em ganho real nesta primeira parcela. Esse valor já colocamos os 7% que estado colocou em dezembro para receber em janeiro .
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