As demais agências, de acordo com o parlamentar, cumprem somente parcialmente as leis que disciplinam a segurança. “O banco Itaú não chega a cumprir nenhuma delas.”  Lucílvio esclareceu que o Procon tem fiscalizado os estabelecimentos bancários, mas até o momento nenhuma providência foi adotada.    
    
“São medidas simples, que os bancos já deveriam ter resolvido. Com a chegada das festas de fim de ano e o maior volume de clientes nas agências, os assaltos vão aumentar”, frisou. Para Lucílvio, o Decon precisa tomar as medidas cabíveis para o cumprimento das leis. “Infelizmente, essas ficam só no papel.”
    
Em aparte, o deputado João Jaime (PSDB) disse que essas leis são importantes para todos. Porém, os bancos não as adotam, pois se o dinheiro já estiver na mão do correntista, o prejuízo é dele. E se ainda estiver no caixa do banco, o seguro paga. “E ainda usam o assalto para fazer até um ajuste de caixa, alterando para mais o valor roubado”, disse.
    
O deputado Antonio Carlos (PT) diz que o setor bancário tem ganhos astronômicos. Deveria ser mais cobrado, porque os gastos com equipamentos de segurança não significam nada para os bancos, diante dos lucros aferidos. “O que está em jogo são vidas humanas”, frisou.
    
O deputado Ferreira Aragão (PDT) disse que a luta em favor da segurança do cliente dos bancos é antiga. “Não se pensa na segurança do cliente.” Na sua avaliação, se houvesse uma segurança dos clientes até a calçada das agências, muitas ocorrências seriam evitadas.     
JS/AT