O parlamentar disse acreditar que a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não está conseguindo reduzir a criminalidade, conforme o governador Cid Gomes estaria cobrando. Diante disso, foi decidido “colocar uma pedra em cima disso e suprimir a liberdade de imprensa”.
“Só pode ser essa a justificativa para quem não teve competência para segurar uma violência fora de controle”, criticou o deputado, que também é apresentador de um programa policial na TV Diário.
O deputado Roberto Mesquita (PV) afirmou que a proibição do acesso aos boletins de ocorrência do IML é uma tentativa de “mascarar” as informações, para que a população não saiba por meio do noticiário, “o que está acontecendo nesta cidade”.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, deputada Eliane Novais (PSB), também criticou a medida. Para ela, trata-se de uma ação “antidemocrática”.
Ely Aguiar comparou ainda a situação com a recente proibição da direção do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) de médicos e demais profissionais de saúde utilizar aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e smartphones no interior da unidade. A medida também foi criticada por ele.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSDB), que é médico, lembrou a prática de consultas e acompanhamentos de pacientes por celular que, neste caso, fica prejudicada.
DA/CG