O petista explicou que os investimentos públicos e privados somaram somente este ano R$ 71 bilhões, 68% do total previsto para este ano. E o PAC já investiu 40,4% dos valores previstos até 2014. “Os números são quase 20% maiores do que o divulgado em no final de junho deste ano, e 26% superiores do que o balanço feito em igual período do ano passado”. A contribuição do setor público, conforme salientou, foi de R$ 33 bilhões oriundos do orçamento da União.
    
O deputado salientou ainda que a presidente Dilma reafirmou, durante entrevista na Espanha, que mantém posição firme em destinar todos os royalties do petróleo para investimento em educação. “O texto aprovado pelo Senado propõe que os recursos do pré-sal seriam canalizados para educação. Porém, por uma manobra a Câmara Federal desperdiçou a oportunidade e um novo texto será elaborado e apresentado conjuntamente com o Plano Nacional de Educação, assegurando todos os royalties do pré-sal para a educação”.  
    
Com esses recursos do petróleo, Dedé Teixeira acredita que até 2015 será universalizado o acesso à educação para as crianças a partir de cinco anos.  “A Noruega resolveu com o petróleo um problema gravíssimo que era a Previdência. Nós iremos resolver o problema da educação”, frisou.
    
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) disse que, ao adotar políticas de inclusão social, o PT está à frente do “velho receituário liberal adotado pelos países da zona do euro”.  Segundo ele, o arrocho salarial, retirada de direito dos trabalhadores aposentados, entre outras medidas, estão causando transtornos na vida dos países europeus.  Para Antonio Carlos, o Governo brasileiro está mostrando fôlego e o peso do Estado em ações como o PAC. “O Brasil mostra para o mundo que é possível outra forma de inclusão, que não a recessão. Estamos resgatando o País do passado neoliberal, que espero que nunca retorne. Estamos dando exemplo para o mundo”, assinalou.   
    
Rachel Marques (PT) lembrou que a educação está na pauta do País e o uso dos recursos do petróleo deve financiar esse setor. “O Governo prevê metas ousadas, como a universalização da educação e valorização do magistério. A meta é chegar 10% do PIB em investimentos na educação”.
JS/AT