O parlamentar entende que a discussão do Código é necessária. “Vivemos em um tempo onde situações de violência extrema são mostradas todos os dias na televisão e nos jornais. Não podemos deixar que esse tipo de coisa se banalize”, disse. Para ele, há muitos pontos que ainda devem ser tratados.
Um dos pontos lembrados pelo tucano é a questão da descriminalização da maconha, que considera “uma estupidez”. Fernando Hugo indagou quem seria o responsável pelo controle de um sistema de cotas para consumo de maconha. Ele atentou ainda para os malefícios permanentes que a droga pode trazer ao organismo do usuário crônico, como os danos à memória, ao equilíbrio e à percepção.
Outro aspecto abordado foi a questão da maioridade penal. Conforme ressaltou, quatro entre cinco criminosos são rapazes de 15 ou 16 anos de idade, “que comandam gangues e ações quadrilhescas”. “É hipocrisia não discutir isso”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) destacou também a falta de fiscalização nas fronteiras do País. Segundo ele, qualquer esforço que se faça no combate às drogas no Brasil terá um efeito apenas temporário, “pois as drogas continuam a entrar no País, por falta de fiscalização nas fronteiras”.
Já o deputado Paulo Duarte (DEM) criticou o tratamento que os militantes pelos Direitos Humanos dão aos presidiários. “Esse pessoal tem uma visão romanceada de dar reeducação ao preso, mas como reeducar quem nunca foi educado?”, indagou o parlamentar. Segundo ele, “o que existe é crime organizado comandando de dentro dos presídios todos os problemas que acontecem no Brasil”.
PE/AT