O parlamentar afirmou que a educação estará no centro de uma disputa de narrativa para o processo eleitoral deste ano, no âmbito estadual. “Nós não podemos abrir mão de mostrar que a educação é o cartão-postal do Ceará para o Brasil e, quiçá, para o mundo. Do Estado pobre, do Estado cravado no semiárido, mas que não mede esforços para alavancar a cada dia a educação do povo cearense”, afirmou.
Acrísio Sena elencou uma série de dados sobre a educação cearense. Segundo ele, 50% das escolas estaduais do Ceará estão em tempo integral, e o compromisso é que, até 2026, essa modalidade seja universalizada nas instituições públicas de ensino médio no Estado.
Além disso, de acordo com o deputado, em torno de 910.000 estudantes já foram beneficiados com o programa do Governo do Estado Pacto Pela Aprendizagem, que garante R$ 80 milhões do Governo aos municípios. “Das 100 melhores escolas do IDEB 2020, 79 são da rede básica do Ceará”, pontuou.
No que se refere ao período de pandemia, o deputado enfatizou que o Ceará foi o estado que mais acompanhou as escolas nos períodos mais críticos e lutou pela vacinação dos profissionais da educação, o que fez com que fosse a unidade da Federação que menos perdeu em termos de aprendizagem, além de disponibilizar 300 mil tablets e 345 mil chips de internet para os alunos da rede estadual no período.
Citou também o concurso para as universidades estaduais, que será realizado pelo Governo do Estado, entre elas, a Uece e a Urca, o que ele denominou “o maior concurso de uma universidade estadual”, com 663 vagas. Para a Uece serão destinadas 365 vagas, para a Urca, 184, para a UVA, 114, possibilitando a interiorização do ensino superior em várias regiões do Ceará.
Sobre o concurso específico para professores efetivos das escolas indígenas, informou que serão 200 vagas para professores indígenas de pelo menos 13 etnias e comentou o lançamento dos programas Educa Mais e Ceará Conectado.
“No Ceará, a educação pública se tornou uma política de estado, tratada de forma séria, comprometida, planejada e humanizada. O livro tem mais poder do que a arma. A educação tem mais poder do que os discursos de ódio e de intolerância”, disse o parlamentar.
VM/AT