Para o parlamentar, a falta de resposta é uma forma de encerrar o assunto sem concluir a discussão. “Eu fiz um apanhado do número de requerimento que estão na gaveta da Mesa Diretora e que não são liberados sequer para o Plenário deliberar. Virou praxe que os requerimentos polêmicos, quando a liderança do Governo não concorda, pede destaque e não voltam mais”, pontuou.
Requerimento de autoria dele que solicita um levantamento sobre dados das bibliotecas públicas em escolas e sobre os seus dirigentes ainda espera apreciação em plenário, segundo Heitor Férrer. “Há 4 meses, desde o dia 17 de fevereiro, um requerimento de nossa autoria para tratar sobre a demanda federal dos bibliotecários encontra-se em destaque. Eu não me incomodo em perder o debate. O que não se pode é debater como se um tema fosse inferior porque o deputado é de oposição, pontuou.
Em aparte, o deputado Walter Cavalcante (PV) explicou que, na última sessão (09/06), os parlamentares estiveram em plenário para debater os requerimentos. “Todo requerimento deve ser votado e, se a base não aprovar, derruba em plenário. Vossa Excelência, como deputado, tem a prerrogativa de ir a qualquer local e fazer seus questionamentos, fiscalizar. Eu faço isso diariamente”, acrescentou.
JI/AT