De acordo com o parlamentar, os agentes exercem uma atividade de risco, trabalham em prol do bem-estar da população, no entanto, não estão sendo valorizados pelo Governo estadual. “A paralisação foi legítima. Esses homens e mulheres são gente e têm suas demandas. Essa CPI serve apenas para mexer com quem serve aos policiais. As associações são quem muitas vezes dão a assistência que o agente precisa, porque o Estado não faz”, avaliou.
O colegiado foi instituído, segundo o deputado, não para investigar as representações dos militares, mas tem caráter político "para atacar aqueles que fazem oposição ao Governo do Estado". "O alvo aqui não são as associações dos militares, mas sim o Capitão Wagner (Pros), pré-candidato ao Governo. Deveríamos investigar as facções criminosas que estão dominando o Ceará. Precisamos atacar esse problema de frente”, pontuou.
Delegado Cavalcante questionou ainda a não instalação de uma CPI na Assembleia para investigar a prestação de serviço da Enel no Ceará e criticou a qualidade dos serviços da companhia. “Não sei porque não estamos investigando essa empresa que faz o que quer no Ceará. A Enel está tentando extorquir empresas de internet, por exemplo. Essa CPI seria bem-vinda, pois o serviço prestado é péssimo, dificulta a geração de energia solar, renovável, limpa, dentre tantas outras dificuldades”, afirmou.
GS/AT