Frente sem Ciro
Os que sonhavam em contar com a presença e o discurso fluente, desassombrado e erudito do ex-ministro Ciro Ferreira Gomes terão de se conformar com a ausência dele na Frente Ampla anti-Bolsonaro, idealizada pelos que só pensam em sabotar a gestão do Presidente. Quem conhece Ciro sabe que não é do seu feitio participar de movimentos direcionados à destruição de um governo. As suas farpas não se destinam a quem vise programas de desenvolvimento econômico e social, metas que ele tem defendido desde que colocou em prática a sua batalha para chegar ao mais alto cargo da República. Para quem tem acompanhado a sua marcha, desde quando esteve na Assembleia Legislativa, Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado, Ministério da Fazenda do presidente Itamar, e ministro da Integração no período de Lula, e depois, na sua luta pela Presidência do País, sabe que ele jamais seria figurante ou coadjuvante de qualquer coisa liderada pelo PT, sabendo-se do quanto esse partido fez para obstaculizar os seus propósitos de administrar o Brasil. E não seria o caso de PT e PDT, do qual Ciro é vice-presidente nacional, serem de oposição que iria fazê-lo prestigiar e fortalecer um movimento criado só para ser do contra.
Cearenses e a Aliança. O novo partido idealizado pelo presidente Bolsonaro, o “Aliança pelo Brasil”, contará com os dois deputados da bancada estadual do PSL, Delegado Cavalcante e André Fernandes, mas não com o deputado federal Heitor Freire, que perdeu a confiança do Presidente e a viagem em busca do poder.