Os deputados estaduais Heitor Férrer (SD) e Patrícia Aguiar (PSD) repercutiram, em sessão plenária de ontem (7) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL-CE), a divulgação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a pobreza no Brasil, nos estados e municípios.
Heitor constatou que os números da pobreza no Ceará e nos municípios cearenses são um “certificado da falência das políticas públicas adotadas ao longo da construção do nosso Estado”, pois atestam os erros, equívocos e inversão de prioridades. Ele destacou que, no Estado, dos 9,1 milhões de habitantes, 154 mil vivem sem renda; 1,75 milhão recebem até 25% de um salário mínimo e dois milhões vivem com até meio salário mínimo. “Que condição de sobrevivência é essa?”, lamentou.
Segundo o parlamentar, no Brasil, pobreza convive com desigualdade social e as políticas públicas não priorizaram os mais pobres, citando investimentos do Estado no Acquario do Ceará, “tatuzões” e refinaria do Ceará. “Temos um compromisso de deixar um Ceará melhor para o povo cearense”, apontou o deputado.
A deputada Patrícia Aguiar (PSD), por sua vez, destacou que a crise econômica iniciada em 2015 provocou muitos reflexos na sociedade, entre eles a intensificação do desemprego e da miséria. “Qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade fica mexida ao visitar a periferia ou cidades do Interior e verificar a situação de pobreza em que vivem as pessoas”, acrescentou.
Ela reconheceu alguns avanços, com a implementação de políticas públicas e assistencialistas, mas que ainda “se mostram insuficientes diante de números tão altos”.
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