Pela bola seis
Perder pela seis é quase não ter condições e dar o bote e ganhar na sete, numa sinuca arrumada. O sexto mês de mandato do deputado André Fernandes poderá vir a ser a bola seis dele. Só que ele queimou na dois, na três e mais recentemente quase joga a branca no buraco ao disputar a bola cinco. Ouvi, e disse aqui, mais uma vez que André Fernandes, o moço eleito cheirando sal e raspando as intimidades mais íntimas, que, se aprontasse em plenário da Assembleia, levaria cartão amarelo e se insistisse, um vermelho na Comissão de Ética da Casa. Como se não tivesse nada a perder, foi aprontando, segundo avaliação de muitos de seus parceiros, quer dizer, colegas deputados estaduais do Ceará. A última, com ar de gota d’água, foi dizer que havia deputado na Assembleia que fazia parte de facção. Facção quer dizer, lugar de bandido, tipo PCC, CV e outros menos votados que, graças a Deus desconheço até de ouvir falar. Pois bem; o deputado Elmano Freitas foi à tribuna e de cacete armado disse que André Fernandes tem que dar nome. Não pode, disse ele, jogar 46, incluindo a si próprio numa cascata de bandidagem. Elmano bateu e o pau quebrou. Uns cinco apartes, em plenário, ratificaram que o moço vai ter que dar provas ou vai pro Conselho de Ética. Se for, dificilmente chegará a tentar um bote na bola sete, sabem o que dizem os que jogam sinuca e conhecem as regras do jogo. Pra defende-lo só uma prova provada ou continuará apanhando até largar o choco.
Tal pai…
O legado do pai, defendendo o Ceará caiu no colo do jovem deputado Guilherme Landim como uma dádiva aos cearenses. Defensor intransigente da transposição, honra o pai Welingto.