Tô fora
Discurso inflamado do deputado Capitão Wagner, ontem, na tribuna da Assembleia, sinaliza claramente que o futuro político dele será mesmo buscar uma vaga na Câmara Federal. A candidatura a governador restou praticamente sepultada a partir do desabafo dele diante do posicionamento de alguns oposicionistas - tucanos, especialmente -, que criticaram sua filiação ao PROS.
Chapa pura
Wagner disse que até toparia ser candidato a governador, desde que numa chapa de oposição pura, sem os chamados "agentes duplos", ou seja, políticos e partidos que se dizem de oposição, mas detém cargos tanto na base de Camilo Santana quanto do presidente Michel Temer. Foi por isso, segundo ele, que preferiu o pequeno PROS aos grandes PSDB, DEM e PSD, que o convidaram.
Comemoração
Com o Capitão Wagner saindo do páreo e Tasso Jereissati dedicado à candidatura presidencial de Alckmin, logo os dois mais bem situados nas pesquisas, fica difícil imaginar um candidato consistente para enfrentar Camilo Santana. Não à toa a fala de Wagner na Assembleia foi aparteada por deputados governistas, que mal conseguiam disfarçar a satisfação pela falta de unidade na oposição.
Local adequado
Deputada estadual Aderlânia Noronha (SD), apresentou projeto de indicação que propõe a criação de Postos Avançados, nas Delegacias da Polícia Civil do Ceará, para atendimento à mulher vítima de qualquer tipo de violência. "Sabendo que será recebida de forma humana e sensível, em local apropriado, a vítima não se sentirá mais constrangida", justifica a deputada.
"Tem locais em Fortaleza que oficiais de Justiça não conseguem mais entrar devido a ameaças de violência. Sofremos risco de vida iminente no cumprimento de função pública"